domingo, 29 de setembro de 2013


Minha avaliação sobre avaliação segundo o texto

Vivemos em um país sem base educacional, somos parte de ensaios desastrosos quando a referencia é educação, nossa sociedade coloca educação em segundo plano e isso é histórico. O processo de avaliação parte de padrões sociais para que as evoluções humanas possam ser aferidas, cada sujeito possui um tempo para reagir. O modelo educacional brasileiro é perturbado por não estarem inseridas dentro do processo de construção da sociedade, as escolas perderam sua função social a atender apenas demandas e perdem o sentido do ensinar muitos dos alunos não sabem o que estão fazendo na escola e por sua vez os pais também utilizam a escola como um abrigo para seus filhos. Os demais alunos que procuram na escola uma preparação para enfrentar situações problemas de sua realidade são negligenciados pelo sistema que estarem moldados apenas para atender demandas. É meramente superficial sugerir uma quebra de paradigma se as avaliações institucionais são tecnicistas e arcaicas. Sugerir que professores descubram formas de avaliação é simplista e covarde por parte da sociedade.
Como faremos para avaliar 40 alunos por sala sendo 06 aulas por dia em um turno de três períodos e todo ano ter que ficar de sobre alerta para saber para onde ir e de como devera estruturar sua família para que atenda as necessidades do sistema educacional que entende como escola um abrigo com professores especialistas em diversas áreas do saber que viram meros cuidadores para manter no mínimo a disciplina em sala de aula, e ser este professor cobrado de métodos inovadores que faça da aula mais prazerosa, o custo de uma quebra de paradigma esta em encarar os problemas da escola como sendo fundamental para a melhoria da sociedade. Um exemplo: como podemos avaliar as manifestações de insatisfação com os desmandos de nosso país? Foi simples chamou-se de vândalos, a quem se manifesta. E assim formaremos os nossos alunos? Sua manifestação será avaliada como indisciplina.
Ler e escrever são uma conquista de dignidade humana e deve ser avaliada dentro de uma cultura formada por exemplos também dignos. Todos os professores sem exceção estão imbuídos de fazer o melhor mais se depara com enfrentamentos que não estão dentro de sua capacitação profissional, acredito até que educação deveria ser separada de ciência & tecnologia, pois para aprender ciências é necessário disciplina e método, a avaliação tecnocientífica esta baseada na inovação e criatividade como é proposto no texto. Avaliar é dar credito a autoria do individuo.
Hélio Ramos de Oliveira

Atividade proposta sobre:
Reflexão sobre avaliação da aprendizagem
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.
Avaliar aprendizagens é um sério problema educacional há muito tempo. Desde a década de 60, no entanto, a grande crítica são os enormes estragos da prática classificatória e excludente: os elevadíssimos índices de reprovação e evasão, aliados a um baixíssimo nível da qualidade da educação escolar, em termos de apropriação do conhecimento ou de formação de uma cidadania ativa e crítica.
Muitos dos professores foram formados sendo avaliados desta forma e quando não seus professores que buscaram uma nova forma de avaliar sofreram criticas de seus colegas de profissão, da gestão escolar e dos pais, que não aceitaram a mudança atitudinal do professor que se utilizou-se de outras referencias educacionais, muitos foram demitidos ou excluídos do sistema educacional por se acharem incapazes de avaliar.
Hélio Ramos de Oliveira
Recentemente, a avaliação está também em pauta como decorrência das várias iniciativas tomadas por mantenedoras, públicas ou privadas, no sentido de reverter este quadro de fracasso escolar. A discussão sobre avaliação não deve ser feita de forma isolada de um projeto político-pedagógico, inserido num projeto social mais amplo. Ultimamente, tem se analisado o papel político da avaliação, tem se criticado muito as práticas avaliativas dos professores, tem se indicado uma alternativa mais instrumental, mas não se apontaram caminhos mais concretos na perspectiva crítica.
Cria-se uma celeuma contraditória, pois avaliar = Significado de Avaliar
v.t. e v.i. Determinar o valor, o preço, a importância de alguma coisa: ex. avaliar um quadro. (este quadro esta cheio de informações onde a construção parte do saber que é inerente do ser humano. HRO), Reconhecer a grandeza, a intensidade, a força das “informações – Hélio Ramos de Oliveira”, Fixar aproximadamente “ dar um aval (credito), Imaginar (que os valores podem aflorar cada um em seu tempo e forma.
Hélio Ramos de Oliveira
 Marcados pelo medo de cair no tecnicismo, deixamos para um plano secundário a dimensão técnica de nosso trabalho. O professor quer sugestões, propostas, orientações para tão desafiadora prática; muitos gostariam até de algumas "receitas"; sabemos que estas não existem, dada a dinâmica e complexidade da tarefa educativa. Nós temos clareza da não existência de "modelitos prontos e acabados", entendemos que é necessário ao educador desenvolver um método de trabalho para não ficar apenas nos modismos.
Existe varias formas e possibilidades para que haja uma avaliação real com base na carga cultural que um professor pode trazer em sua bagagem, esta deve ser formada de exemplos que se fundamentam na pratica diária da verdade que ele acredita, (Embora tenha vivido nos últimos anos da Idade Antiga - Santo Agostinho (354-430) foi o mais influente pensador ocidental dos primeiros séculos da Idade Média (476-1453). A ele se deveu a criação de uma filosofia que deu suporte racional ao cristianismo. Com o pensamento de Santo Agostinho, a crença ganhou substância doutrinária para orientar a educação, numa época em que a cultura havia entrado em decadência. http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/idealizador-revelacao-divina-423129.shtml
Ao trabalharmos com a dimensão das mediações visamos, de um lado, a apresentar algumas possibilidades, tiradas da própria prática das instituições de ensino e dos educadores que estão buscando uma forma de superação da avaliação seletiva, e, de outro, refletir sobre possíveis equívocos que se incorre na tentativa de mudar ações tradicionais. Fazendo uma análise das dificuldades observadas para a mudança da avaliação, parece que o que tem mais força na prática da escola são coisas que não estão escritas em lugar algum (currículo oculto), quase que uma espécie de tradição pedagógica disseminada em costumes, rituais, discursos, formas de organização; dá-se a impressão que isto determina mais a prática do que as infindáveis manifestações teóricas já feitas. Ao indicar mudanças, remete-nos à necessidade de envolvimento de todos com tal processo; para haver mudança, é preciso compromisso com uma causa, que pede tanto a reflexão, a elaboração teórica, quanto a disposição afetiva, o querer. No entanto tão logo emerge esta compreensão, vem também a ponderação de que a mudança não depende apenas do indivíduo, dado que os sujeitos vivem em contextos históricos que limitam suas ações em vários aspectos. Mudança é criar possibilidades: numa sociedade tão seletiva, num sistema educacional marcado pelo autoritarismo, seria possível avaliar de outra forma num contexto social assim contraditório e competitivo? A resposta a estas perguntas, antes de ser uma questão lógica ou teórica, é histórica: objetivamente, "apesar do sistema", ou seja, constatamos que os educadores estão fazendo. Como veremos no decorrer deste trabalho, o que visamos não é simplesmente fazer uma ou outra mudança, mas construir uma autêntica práxis transformadora. A tarefa que se coloca, a partir disso, aponta para três direções:- Fortalecimento: valorizar as práticas inovadoras existentes para que não sejam efêmeras.- Avanço: criar novas práticas.- Crítica: não baixar a guarda em relação à presença e influência da avaliação tradicional. No cotidiano escolar, muitas vezes, nosso empenho se concentra na mudança das ideias (nossas e dos colegas) a respeito da avaliação. Esta estratégia, embora importante, é insuficiente se não atentarmos para as estruturas de percepção e de pensamento: pode haver simples mudança de conteúdos num arcabouço equivocado. Nossa grande preocupação é a mudança da prática do professor. Toda ação humana consciente, toda prática é pautada por algum nível de reflexão. As ideias que nos habitam - assim como a maneira como operamos com elas - têm consequências práticas; a forma como agiu sobre o mundo, seja o mundo educacional, político ou econômico, é em parte determinada pela forma como o percebemos (Apple, 1989:84). Qualquer inovação, antes de existir na realidade, configura-se na imaginação do sujeito. Fica claro, pois, o desafio de sermos criativos para imaginar novas formas de arranjo da prática educativa em geral, e da avaliativa em particular, e delas tirarmos transformação, aliada à fruição e alegria.
faz parte da criatividade o tempo para criação, as vivencias, os estímulos, os exemplos que fazem parte da carga cultural do individuo, trazer uma carga de responsabilidade para um professor, que tem seus horários encavalados entre uma escola e outra, sem nem ao menos o respeito de seu almoço é querer em demasia, além do mais as situações de ensino a qual se deparam nas escolas publicas, que atualmente fazem o papel de abrigo ou ate mesmo um orfanato onde muitos dos responsáveis nada sabe sobre a vida de seu filho deixando-o a revelia o processo de aprendizagem assim como seu resultado final será o abandono o aluno leva como referencia e o professor que assiste tudo isso impotente e castrado. Hélio Ramos de Oliveira
As formas de mediação que traremos representam a sistematização de iniciativas que já vêm ocorrendo. Nossa contribuição vai no sentido de: a) Aprender com as práticas de mudança, procurar tirar lições e princípios; b) Ajudar a socializar, valorizar, validar práticas; c) Criticar, superar contradições; d) Explorar possibilidades ainda encobertas. O que está em pauta não é a mera existência de um rol de sugestões ou opções de o que fazer. O caminho para se chegar a uma prática transformadora é bem mais complexo: é a criação de um novo plano de ação do sujeito, que é fruto tanto da percepção de uma necessidade quanto da clareza de uma finalidade (dialética necessidade - finalidade - plano de ação). O problema não é apenas “ter o que fazer”, “saber” o que deve ser feito, e sim, interiorizar, entrar no movimento conceitual e no movimento histórico da atividade educativa. Por isto enfatizamos a questão do método de trabalho para o professor. Para mudar a avaliação, precisamos, obviamente, mudar seus elementos constituintes (exemplo: conteúdo e forma). Contudo, embora necessário, isto não é suficiente, uma vez que a prática avaliativa não depende apenas dela mesma.
quando se diz conteúdo, não sei o que pensar ou de que formato isso possa ter, ou de como pode estar atrelado à educação de forma tão austera e mórbida. Significado de Conteúdo: subst. m. o que está dentro de algo; assunto ou matéria. http://www.lexico.pt/conteudo/, quando se cobra de um professor uma nova forma de valorizar a criatividade inerente ao ser humano dentro de suas competências e de suas habilidades é surreal a pronuncia do conteúdo, para um artista como seria avaliado sua inspiração como a de um poema erótico que faz parte da literatura é construído com arte e avaliada com domínio de qual conteúdo.

Hélio Ramos de Oliveira

blog do (grupo 04) MGME - SEE
www.educarhelio.blogspot.com

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