Minha avaliação sobre avaliação segundo o texto
Vivemos em um país sem base educacional, somos parte de
ensaios desastrosos quando a referencia é educação, nossa sociedade coloca educação
em segundo plano e isso é histórico. O processo de avaliação parte de padrões
sociais para que as evoluções humanas possam ser aferidas, cada sujeito possui
um tempo para reagir. O modelo educacional brasileiro é perturbado por não estarem
inseridas dentro do processo de construção da sociedade, as escolas perderam
sua função social a atender apenas demandas e perdem o sentido do ensinar
muitos dos alunos não sabem o que estão fazendo na escola e por sua vez os pais
também utilizam a escola como um abrigo para seus filhos. Os demais alunos que
procuram na escola uma preparação para enfrentar situações problemas de sua
realidade são negligenciados pelo sistema que estarem moldados apenas para
atender demandas. É meramente superficial sugerir uma quebra de paradigma se as
avaliações institucionais são tecnicistas e arcaicas. Sugerir que professores descubram
formas de avaliação é simplista e covarde por parte da sociedade.
Como faremos para avaliar 40 alunos por sala sendo 06 aulas por
dia em um turno de três períodos e todo ano ter que ficar de sobre alerta para
saber para onde ir e de como devera estruturar sua família para que atenda as
necessidades do sistema educacional que entende como escola um abrigo com
professores especialistas em diversas áreas do saber que viram meros cuidadores
para manter no mínimo a disciplina em sala de aula, e ser este professor cobrado
de métodos inovadores que faça da aula mais prazerosa, o custo de uma quebra de
paradigma esta em encarar os problemas da escola como sendo fundamental para a
melhoria da sociedade. Um exemplo: como podemos avaliar as manifestações de
insatisfação com os desmandos de nosso país? Foi simples chamou-se de vândalos,
a quem se manifesta. E assim formaremos os nossos alunos? Sua manifestação será
avaliada como indisciplina.
Ler e escrever são uma conquista de dignidade humana e deve
ser avaliada dentro de uma cultura formada por exemplos também dignos. Todos os
professores sem exceção estão imbuídos de fazer o melhor mais se depara com
enfrentamentos que não estão dentro de sua capacitação profissional, acredito
até que educação deveria ser separada de ciência & tecnologia, pois para
aprender ciências é necessário disciplina e método, a avaliação tecnocientífica
esta baseada na inovação e criatividade como é proposto no texto. Avaliar é dar
credito a autoria do individuo.
Hélio Ramos de Oliveira
Atividade proposta sobre:
Reflexão sobre avaliação da aprendizagem
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem -
Práticas de Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.
Avaliar aprendizagens é um sério problema educacional há
muito tempo. Desde a década de 60, no entanto, a grande crítica são os enormes
estragos da prática classificatória e excludente: os elevadíssimos índices de
reprovação e evasão, aliados a um baixíssimo nível da qualidade da educação
escolar, em termos de apropriação do conhecimento ou de formação de uma
cidadania ativa e crítica.
Muitos dos professores
foram formados sendo avaliados desta forma e quando não seus professores que
buscaram uma nova forma de avaliar sofreram criticas de seus colegas de profissão,
da gestão escolar e dos pais, que não aceitaram a mudança atitudinal do
professor que se utilizou-se de outras referencias educacionais, muitos foram
demitidos ou excluídos do sistema educacional por se acharem incapazes de
avaliar.
Hélio Ramos de Oliveira
Recentemente, a avaliação está também em pauta como
decorrência das várias iniciativas tomadas por mantenedoras, públicas ou
privadas, no sentido de reverter este quadro de fracasso escolar. A discussão
sobre avaliação não deve ser feita de forma isolada de um projeto
político-pedagógico, inserido num projeto social mais amplo. Ultimamente, tem
se analisado o papel político da avaliação, tem se criticado muito as práticas
avaliativas dos professores, tem se indicado uma alternativa mais instrumental,
mas não se apontaram caminhos mais concretos na perspectiva crítica.
Cria-se uma celeuma contraditória,
pois avaliar = Significado de Avaliar
v.t. e v.i. Determinar
o valor, o preço, a importância de alguma coisa: ex. avaliar um quadro. (este
quadro esta cheio de informações onde a construção parte do saber que é
inerente do ser humano. HRO), Reconhecer a grandeza, a intensidade, a força das
“informações – Hélio Ramos de Oliveira”, Fixar aproximadamente “ dar um aval
(credito), Imaginar (que os valores podem aflorar cada um em seu tempo e forma.
Hélio Ramos de Oliveira
Marcados pelo medo de cair no
tecnicismo, deixamos para um plano secundário a dimensão técnica de nosso
trabalho. O professor quer sugestões, propostas, orientações para tão
desafiadora prática; muitos gostariam até de algumas "receitas";
sabemos que estas não existem, dada a dinâmica e complexidade da tarefa
educativa. Nós temos clareza da não existência de "modelitos prontos e
acabados", entendemos que é necessário ao educador desenvolver um método
de trabalho para não ficar apenas nos modismos.
Existe varias formas e
possibilidades para que haja uma avaliação real com base na carga cultural que
um professor pode trazer em sua bagagem, esta deve ser formada de exemplos que
se fundamentam na pratica diária da verdade que ele acredita, (Embora tenha
vivido nos últimos anos da Idade Antiga - Santo Agostinho (354-430) foi o mais
influente pensador ocidental dos primeiros séculos da Idade Média (476-1453). A
ele se deveu a criação de uma filosofia que deu suporte racional ao
cristianismo. Com o pensamento de Santo Agostinho, a crença ganhou substância
doutrinária para orientar a educação, numa época em que a cultura havia entrado
em decadência. http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/idealizador-revelacao-divina-423129.shtml
Ao trabalharmos com a dimensão das mediações visamos, de um
lado, a apresentar algumas possibilidades, tiradas da própria prática das
instituições de ensino e dos educadores que estão buscando uma forma de
superação da avaliação seletiva, e, de outro, refletir sobre possíveis equívocos
que se incorre na tentativa de mudar ações tradicionais. Fazendo uma análise
das dificuldades observadas para a mudança da avaliação, parece que o que tem
mais força na prática da escola são coisas que não estão escritas em lugar
algum (currículo oculto), quase que uma espécie de tradição pedagógica
disseminada em costumes, rituais, discursos, formas de organização; dá-se a
impressão que isto determina mais a prática do que as infindáveis manifestações
teóricas já feitas. Ao indicar mudanças, remete-nos à necessidade de
envolvimento de todos com tal processo; para haver mudança, é preciso
compromisso com uma causa, que pede tanto a reflexão, a elaboração teórica,
quanto a disposição afetiva, o querer. No entanto tão logo emerge esta
compreensão, vem também a ponderação de que a mudança não depende apenas do
indivíduo, dado que os sujeitos vivem em contextos históricos que limitam suas
ações em vários aspectos. Mudança é criar possibilidades: numa sociedade tão
seletiva, num sistema educacional marcado pelo autoritarismo, seria possível
avaliar de outra forma num contexto social assim contraditório e competitivo? A
resposta a estas perguntas, antes de ser uma questão lógica ou teórica, é
histórica: objetivamente, "apesar do sistema", ou seja, constatamos
que os educadores estão fazendo. Como veremos no decorrer deste trabalho, o que
visamos não é simplesmente fazer uma ou outra mudança, mas construir uma
autêntica práxis transformadora. A tarefa que se coloca, a partir disso, aponta
para três direções:- Fortalecimento: valorizar as práticas inovadoras
existentes para que não sejam efêmeras.- Avanço: criar novas práticas.-
Crítica: não baixar a guarda em relação à presença e influência da avaliação
tradicional. No cotidiano escolar, muitas vezes, nosso empenho se concentra na
mudança das ideias (nossas e dos colegas) a respeito da avaliação. Esta
estratégia, embora importante, é insuficiente se não atentarmos para as
estruturas de percepção e de pensamento: pode haver simples mudança de
conteúdos num arcabouço equivocado. Nossa grande preocupação é a mudança da
prática do professor. Toda ação humana consciente, toda prática é pautada por
algum nível de reflexão. As ideias que nos habitam - assim como a maneira como
operamos com elas - têm consequências práticas; a forma como agiu sobre o
mundo, seja o mundo educacional, político ou econômico, é em parte determinada
pela forma como o percebemos (Apple, 1989:84). Qualquer inovação, antes de
existir na realidade, configura-se na imaginação do sujeito. Fica claro, pois,
o desafio de sermos criativos para imaginar novas formas de arranjo da prática
educativa em geral, e da avaliativa em particular, e delas tirarmos
transformação, aliada à fruição e alegria.
faz parte da criatividade o
tempo para criação, as vivencias, os estímulos, os exemplos que fazem parte da
carga cultural do individuo, trazer uma carga de responsabilidade para um
professor, que tem seus horários encavalados entre uma escola e outra, sem nem
ao menos o respeito de seu almoço é querer em demasia, além do mais as situações
de ensino a qual se deparam nas escolas publicas, que atualmente fazem o papel
de abrigo ou ate mesmo um orfanato onde muitos dos responsáveis nada sabe sobre
a vida de seu filho deixando-o a revelia o processo de aprendizagem assim como
seu resultado final será o abandono o aluno leva como referencia e o professor
que assiste tudo isso impotente e castrado. Hélio Ramos de Oliveira
As formas de mediação que traremos representam a
sistematização de iniciativas que já vêm ocorrendo. Nossa contribuição vai no
sentido de: a) Aprender com as práticas de mudança, procurar tirar lições e
princípios; b) Ajudar a socializar, valorizar, validar práticas; c) Criticar,
superar contradições; d) Explorar possibilidades ainda encobertas. O que está
em pauta não é a mera existência de um rol de sugestões ou opções de o que
fazer. O caminho para se chegar a uma prática transformadora é bem mais
complexo: é a criação de um novo plano de ação do sujeito, que é fruto tanto da
percepção de uma necessidade quanto da clareza de uma finalidade (dialética
necessidade - finalidade - plano de ação). O problema não é apenas “ter o que
fazer”, “saber” o que deve ser feito, e sim, interiorizar, entrar no movimento
conceitual e no movimento histórico da atividade educativa. Por isto
enfatizamos a questão do método de trabalho para o professor. Para mudar a
avaliação, precisamos, obviamente, mudar seus elementos constituintes (exemplo:
conteúdo e forma). Contudo, embora necessário, isto não é suficiente, uma vez
que a prática avaliativa não depende apenas dela mesma.
quando se diz conteúdo, não
sei o que pensar ou de que formato isso possa ter, ou de como pode estar
atrelado à educação de forma tão austera e mórbida. Significado de Conteúdo: subst.
m. o que está dentro de algo; assunto ou matéria. http://www.lexico.pt/conteudo/, quando
se cobra de um professor uma nova forma de valorizar a criatividade inerente ao
ser humano dentro de suas competências e de suas habilidades é surreal a
pronuncia do conteúdo, para um artista como seria avaliado sua inspiração como
a de um poema erótico que faz parte da literatura é construído com arte e
avaliada com domínio de qual conteúdo.
Hélio Ramos de Oliveira
blog do (grupo 04) MGME - SEE
www.educarhelio.blogspot.com
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