terça-feira, 26 de novembro de 2013


PROJETO: ROSAS DO CEU - 2013

Uma intervenção no espaço visando à melhoria da qualidade do ar, paisagismo e produção de sombra.

No ano em que o CEU – EMEF – Alvarenga, faz 10 anos, foi plantada uma (01) palmeira juçara, para cada ano.

Iniciamos com o plantio de roseiras e árvores visando o embelezamento e a produção de sombra em espaços utilizados em diversas pratica de forma multidisciplinar.

Em parceria com todos os equipamentos que formam o CEU – Alvarenga, encontramos a comunhão desta ação, que inclui toda a comunidade, alunos, professores, equipes gestoras, ATES, equipe de segurança, equipe de limpeza, e a equipe de jardinagem que atuou diretamente com os alunos, promovendo uma aula em plantar e cuidar das arvores.

Eu, Prof. Hélio Ramos, sempre agradeço a oportunidade de estar com essas pessoas, que acredita em meu trabalho fazendo com que tudo aconteça de forma simples e divertida.

Somos tantos e ao mesmo tempo um, somos um que fazemos tanto e tantos seremos se pensarmos em uma ação coletiva.



Prof. Hélio Ramos de Oliveira

quarta-feira, 20 de novembro de 2013


SARAU COLEÇÃO DE ALMAS – 2013

EE ANECONDES ALVES FERREIRA – DIADEMA- SP

É com muita felicidade que faço em minhas aulas de ciências, um Sarau de poesias, musica e leituras, minha pretensão é conhecer e fazer conhecer os sabores, os amores, as tristezas e tudo que compreendemos em nossa existência, veem nos alunos uma fonte inesgotável de inspiração, tantas almas nesta linda coleção fizeram uma colagem e tantos em minha volta, dando suas opiniões querendo se apropriar, e eu dizendo que teriam cada qual fazer o seu, que este era do sarau, sendo assim de tantos outros. Percebo a ânsia de querer fazer a partir dos exemplos, lemos as poesias cantei e cantemos as canções, sorrimos aplaudimos todas as formas de intervenções estão livres em um sarau de colecionar pregamos o mural vimos e comentamos discutimos e não concordamos, aceitamos as intervenções foi magico, pois éramos tantas almas em uma comunhão, ainda esta acontecendo e para a sempre ira acontecer escrevemos o que sentimos poetizamos os corações em um sarau de poesias a minha ciência é criação, vejo atentos, ouço e vibro, emociono-me e com os olhos marejados meu aplauso à perfeição, tantos escritos e tantos ditos.
Quem é que vai nos corrigir?
“Cada alma tem seu karma não convém à correção não há erro quando tratamos de emoção”.
Hélio Ramos de Oliveira

Nestes dias estamos lendo e cantando as canções:
A maça – Raul Seixas
Será – Legião Urbana
Você é linda – Caetano Veloso
Capim guiné – Raul Seixas
Eu vejo flores em você – Ira!
Tédio – Biquíni Cavadão
Flores – Titãs
Eduardo e Monica – Legião Urbana
Faroeste Caboclo – Legião Urbana
Medo da chuva – Raul Seixas
Maluco beleza – Raul seixas
Fizemos a leitura e cantamos na sala de aula, foi muito bom ver a curiosidade de tantos em querer saber mais.
Amanhã continuará e terminará, o ano cantando musicas, escrevendo sonhos e colecionando almas para nosso sarau.



Prof. Hélio Ramos e todos seus alunos por onde passei.

sábado, 16 de novembro de 2013



PRATICANDO A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
UTILIZAÇÃO DE “SMARTPHONE NA SALA DE AULA”.
CONECTANDO AS REDES DO CONHECIMENTO


Se tu o desejas, podes voar, só tens de confiar muito em ti.
Steve Jobs

CEU-EMEF – Alvarenga, segundo semestre do ano letivo de 2013, turmas do ensino fundamental 8º e 9º ano na disciplina de ciências, após um semestre onde poucos entregaram suas atividades escritas, tomamos a decisão de utilizar os “smartphones” tão populares em sala de aula como ferramenta para a pesquisa e a pratica de ciências.
A proposta consiste em fotografar as paginas do livro, utilizar o editor de texto, produzir vídeos sobre os experimentos, ensaios entre outros, utilizar as imagens obtidas no cotidiano como aplicação dos conhecimentos científicos, perceber que as tecnologias possibilitam encurtar o caminho da aprendizagem de forma interativa e em loco.

Pensar globalmente atuar localmente
John Lennon

T.I = Tecnologia da informação, esta é a ferramenta utilizada para tornar as aulas mais interessantes e contemporâneas, incluir essa tecnologia nas aulas com os recursos dos próprios alunos, foi um grande desafio que valeu apena ao ver o resultado obtido, em percentual de entrega dos trabalhos, integração dos indivíduos, coletividade, inclusão de possibilidades, intervenções feitas, aprendizagem dos recursos possíveis, entendimento das explicações por diversas formas do pensar e isso foi integralmente absorvido e entendido. Criar um ambiente de soluções intervencionista, uma rede de informações que existe e deve ser utilizada a favor da humanidade.

Os trabalhos de inúmeras formas de apresentação, em suas formatações, grupos compartilhamento, individual, comentado, postado em blog e redes sociais, auxiliam no fortalecimento da autoestima de todos os entes envolvidos de forma direta ou indireta, promovendo a inclusão de todos neste ambiente que sabendo utilizar em favor da educação facilita as relações em sala de aula.

Na mostra cultural no CEU-EMEF – Alvarenga, foi notório o interesse pelo assunto, havia na sala notebooks em mesas duplas, com um aluno para cada mesa, onde foi possível explicar para os interessados como foi à proposta e também como foi utilizado os “smartphones”, foi compensador ver a quantidade de pessoas que passaram de mesa em mesa perguntando e assistindo na integra as apresentações. Criou uma certeza para os alunos que expuseram seus trabalhos e inovaram trazendo um “Playstation 2”, que também pode ser utilizado para as aulas, isso foi inovador para a proposta.

                  "Você pode encarar um erro como uma besteira a ser 
esquecida, ou como um resultado que aponta uma
                                                        nova direção".
Steve Jobs

Acredito que esta pratica foi muito favorável, para desenvolver e praticar ciência, dentro de um ambiente que favorece o pensar, agir, intervir, incluir e formar um indivíduo crítico e autônomo.
Agradeço a todos os alunos, seus familiares e o grupo de professores que auxiliaram no desenvolver desta proposta e a gestão que sempre deu apoio às ideias deste professor.



Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão
                                               uma gota de água no mar.
                                  Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.
Madre Teresa de Calcuta



Prof. Hélio Ramos de Oliveira

quarta-feira, 30 de outubro de 2013


Faz parte do acerto o erro, mas para errar é preciso fazer.

Faz parte do acerto o erro, pois só erra quem procura acertar, assim também podemos dizer da progressão continuada. Penso que os números de matriculados não condizem com os princípios da educação.

Alunos são aqueles que estão dispostos a aprender e desenvolver suas habilidades, com esmero e desenvoltura buscando o preparar-se para o futuro.

Ser condecorado com o titulo de “estudante”, é uma honraria, pois ser estudante vai além de frequentar a escola, sobretudo os auxílios recebidos para que as famílias mandem seus filhos para a escola não fortalece a educação, devido à forma com que ocorre, deve receber as bolsas aqueles que com mérito consegui seguir com determinação.

Corrompe-se a sociedade oferecendo bolsas para fazer com que se cumpra um dever da família, e assim tira-se a responsabilidade da família jogando para a escola. A falta de interação sociedade escola detona uma válvula de escape para que alguém eduque os filhos para que outros possam trabalhar.

A educação é formada de princípios morais, a escola é um ambiente para que se adquira conhecimento, este que será utilizado ao longo da vida, e assim podemos dizer que se deve ensinar a partir das vivencias dos alunos.
Nas escolas confunde-se a educação com a piedade sócio cultural, ensina-se nada, pois se recebe nada e assim nossa sociedade se constrói, com violência na escola, pais que não se preocupam com seus filhos, o (ECA) que existe mais não funciona como deveria, pois fizeram de seus defensores pilares políticos, ao invés de utilizarem a lei para construção da sociedade justa.

Acredito que só passe de ano escolar aqueles que se fizeram estudantes e progrediram em seus saberes, outros apenas frequentaram a escola para sem proposito nenhum, sem acompanhamento familiar, sem intervenção do estado segundo o estatuto da criança e do adolescente (ECA), as escolas de mãos atadas, apenas assiste este episódio politico sem nada de pedagógico.

É notória a insatisfação da sociedade e dos alunos que vivem em um eterno marasmo, na mídia aparece uma ou outra escola que desponta, mais perde o folego em ter que ensinar pilares de educação, tendo um currículo extenso para desenvolver com os reais estudantes, mais que perde o tempo em ensinar noções básicas de convívio social.
Tantas funções no âmbito escolar, tantos projetos, tantos de tantas coisas e nada acontece de real, coordenação procura forma professores, sendo que a própria palavra diz:
Significado de Coordenar v.t. Dispor em certa ordem, segundo determinado sistema; organizar, arranjar.

A escola sem rumo, sem destino onde todos sofrem isso sem mencionar o salario, dos mestres que desempenham com muita dificuldade investindo em conhecimento se deparando com a ínfima parte dos matriculados que estão frequentando a escola e dos estudantes que estão na escola em busca de aprimoramento, inclusão de quem?

Das minorias estudantes ou das maiorias frequentadores, dizer que a escola deve ser interessante é simplista, pois para a escola ser interessante a parte humana intelectualizada deve ser atendida de forma diferenciada.

Um ambiente sadio deve-se pelos princípios básicos de educação e moralidade, é visto a grande dificuldade dos indivíduos em ao menos frequentar a escola. O que fazer?
A escola deve ser uma ambição de futuro, servir como se fosse a Meca para aqueles que vê no ambiente escolar uma ponte para a melhoria da qualidade de vida.


Vive-se um momento catatônico na educação brasileira.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013


Parabéns aos professores, esta é a recompensa que nossa sociedade nos oferece.

Uma vergonha institucionalizada, bizarra, mais verdadeira, criada pelos hipócritas que governam nossa nação e domestica a cada dia seu gado, que só tem valor para o voto de cabresto e curraleiro.

Sociedade que menospreza seus professores amargará a sentença de visitar seus entes em uma prisão, estando lançada a sorte o seu viver sem dignidade e sem esperança.



Hélio Ramos de Oliveira


Um show de talento e magia

Hoje um aluno subiu ao palco e leu um poema de sua autoria, um lindo poema que me deixou, com os olhos marejados de lágrimas, emocionado viu além de minha alma, tudo ficou lindo em meu universo particular, escreveu e recitou para uma plateia formada por seus amigos, um poema com teor de ambição, pois falava de conhecimento, prazer, criatividade, de emoção e ciências, ele foi venturoso e elegante.
Em um show de talentos um jovem escritor, autor de sua história que comove por ser tão singular para um show de talentos escolares, a aparição de um poeta, fez se um acontecimento, que vai além do sonho em que vive seu insólito devaneio, em seu inconsciente acaricia a alma em ver suas verdades, estendidas em um varal, na colheita da luz, fazendo surgir sua alma sua arte sem conflito, para que seja livre, absorvendo o cosmo e libertando seu ser único.



Hélio Ramos de Oliveira

domingo, 6 de outubro de 2013


Vocês tiveram contato com professores, eles são procurados e perigosos.
Eles podem fazer com que vocês pensem, enxerguem que vocês tenham suas próprias opiniões sobre tudo e descubram as falcatruas do governo que eu sirvo cegamente sendo eu apenas um comandado.


Hélio Ramos de Oliveira

O estado cria uma arma contra professores desarmados, manifestantes contra uma decisão de políticos corruptos, justa e prevista na constituição, políticos mascarados pelas leis inescrupulosas que eles mesmos criaram, apoiados por facções criminosas, que financiam suas companhas e tem seus interesses protegidos, por seus representantes políticos, que trata a população como miseráveis, com bolsas e circo, criando um curral eleitoral em todos os âmbitos da sociedade.

Uma revolução interior se instaura no consciente coletivo que não aceita ser manipulado a favor do crime cometido com as brechas deixadas propositalmente pelos legisladores faccionais que atiram em nossa cara a titica de suas decisões inescrupulosas.

Nossa justiça absurdamente confusa, criando situações vergonhosas onde o réu determina a sentença.

Correr pra onde?

Brasil das facções politicas, vai preso quem se contrapõe ao sistema de 

governo criado nas sombras.

Estão soltos e que ainda pilha a nação com a caneta ( isso quando são 

alfabetizados), matando aqueles que nem tiveram a oportunidade de cura.

A vergonha fazendo parte do semblante do povo, estagnados pelo obscuro 

do futuro desta nação.

Covardes quem usam  armas desleal em nome de uma democracia que não 

é a nossa.

O estado do rio de janeiro - brasil matou a professora que armada com 

sua inteligencia colocou em risco a hipocrisia do estado.

Mais covarde que isso somente a campanha politica para sucessão dos 

poderes.

Nojo!




Hélio Ramos de Oliveira

PRESTIGIE ESTE MELIANTE, ENTRE EM NOSSA FACÇÃO

CRIMINOSA.

ATACAMOS A HIPOCRISIA DESTE PAÍS "BRASIL" QUE

ESTA VIRANDO UM PINICO.

PCC - PROFESSORES CONTRA A CORRUPÇÃO


AGORA OS PODERES FICARÃO TEMEROSOS




Hélio Ramos de Oliveira

quarta-feira, 2 de outubro de 2013


BRASIL ESTUPRADO

Povo negligente destrói os caminhos ao votar com as nádegas, elege bastardos políticos para que represente a hipocrisia da nação, com a força corrompe a sanidade pública ao atacar a parte digna de uma sociedade. A puta velha da nação amamenta o descaso e a corrupção, é proibido pensar nessa imoral democracia, a justiça que se condena ao votar contra o que ela se diz a favor, o governador passeia com suas cadelinhas em helicópteros, os professores sofrem com o descaso a moralidade, a doença social agora instituída no pensar, diagnostico dos doentes é que isso faz parte da vida, matamos nossos iguais, sacrificamos nossas crianças, os pulhas estão no poder e amparados pela força desleal.
Gás de pimenta, mensalão, vândalos dos poderes, acordos de lobistas, mentiras do poder, cai o desemprego aumenta os crimes, mata-se a esperança em nome da deslealdade, manifestantes são presos, os presos são liberados por determinação dos próprios réus, os juízas ensinam as falhas das leis, como disse Sarnei “aos inimigos a lei aos amigos o melhor da lei”, e é assim, estamos fadados ao suicídio, matamo-nos ao ser justo para vivermos nesta imensa hipocrisia, as famílias abandonam seus filhos na escola é institucional a acolhida, sua participação é de direito sem dever de cidadão, abandonam seus filhos esperando a solução, professores adoecem afastados de suas funções, quem padece são as crianças pelos desmandos e podridão, nossa politica nojenta afasta o cidadão dando as rédeas ao covil de bastardos que pilha a nação. Pelo que vivemos? Por que devemos ser nação? Cabe ao alheio decidir? Valer-se do direito de se calar? É preciso a coragem e no voto transformar e se assim não for nosso país devemos conquistar com a força de nossa alma com a disposição de nossas forças nossa pátria é nosso lar.




Hélio Ramos de Oliveira

Matando a educação fica mais fácil para os ladrões.


O “brasil” refém de seus políticos rapineiros eleitos pelo voto da população que ele agride , mata e chama de vândalos.



Vergonha mundial!



Hélio Ramos de Oliveira

terça-feira, 1 de outubro de 2013


SISTEMA LACUSTRE

A limnologia (do grego, limne - lago, e logos - estudo) é a ciência que estuda as águas interiores, independentemente de suas origens, estudadas pela hidrografia, mas verificando as dimensões e concentração de sais, em relação aos fluxos de matéria e energia e as suas comunidades bióticas. A origem da limnologia normalmente reporta-se ao final do século XIX, quando François Alphonse Forel iniciou os seus estudos no lago Léman (lago de Genebra, Suíça). Muito embora a limnologia tenha sido originalmente desenvolvida com o objetivo de estudar os ambientes lacustres (lagos), na realidade, os ambientes estudados abrangem todos os tipos de águas interiores: lagos, lagoas, reservatórios, rios, açudes, represas, riachos, brejos, áreas inundáveis, águas subterrâneas, coleções de água temporárias, nascentes e fitotelmos.
A compartimentação das áreas do conhecimento limnológico levou à criação das linhas de pesquisa relacionadas aos estudos das formas (isto é a extensão e profundidade) do ambiente lacustre, aos aspectos abióticos da coluna de água, como as propriedades dinâmicas da disponibilidade de luz, estratificação térmica e química, além das características do sedimento.
Quanto aos aspectos bióticos, às diversas linhas de pesquisa podem ser resumidas em estudos do bacterioplâncton, fitoplâncton, zooplâncton, bentos, nécton, macrófitas aquáticas e perifíton.
Os métodos utilizados nos estudos limnológicos são semelhantes aos métodos utilizados nos estudos oceanográficos, o que faz com que a limnologia seja considerada uma ciência irmã da oceanografia. Em casos em que a massa de água doce suporte uma pescaria, estes estudos fornecem informações importantes para as ciências pesqueiras.
Este projeto foi realizado no C.E.U – E.M.E.F. Alvarenga na prefeitura de São Paulo no ano de 2011, uma iniciativa que partiu dos alunos para que montássemos um aquário na sala de ciências e assim montamos um “sistema lacustre”, sem utilização de bomba ou qualquer outro mecanismo para oxigenação da água, foi totalmente natural pois a sala possuía boa iluminação, foi feito uma base com terra, areia e pedriscos naturais, plantamos “Elodeas”- planta aquática com a finalidade de produzir oxigênio através do processo de fotossíntese, passado uma quarentena colocamos os peixes: 05 paulistinha; 03 espadinhas e 02 caramujos.
Iniciamos os estudos através do controle do fornecimento do alimento para que não acumulasse. Os alunos controlavam a temperatura, a condição de transparência da água e através destes estudos, resolveu-se montar o sistema em uma caixa de plástico, fora da sala de aula, pois a represa Billings, nossa vizinha é um sistema lacustre. Nossos estudos levaram-nos ao entendimento de que é necessário, mostrar as pessoas que moram nesta região, uma replica da Billings, para que elas entendam a sua influencia na saúde deste sistema.
Este é nosso sistema lacustre, uma replica de como funciona a represa Billings, o maior reservatório artificial de água doce para dessedentação humana do planeta.


Hélio Ramos de Oliveira

segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Ler e escrever ciências

Aulas de ciências recheado de leitura, caixa de ciências com títulos científicos e referencias do cotidiano. Servir-se de leitura nas aulas de ciências, deliciar-se de conhecimento, aprender, acreditar que é possível ser o autor ao escrever o que se aprende. O prazer pela leitura deve ser estimulado sempre visando o aprimoramento da competência leitora e escritora, o ambiente se molda para que a ação ocorra de forma prazerosa e singular, tantas são as oportunidades, que estarão presente nestes instantes.

O peso do saber é sempre menor que o peso da ignorância.


Hélio Ramos de Oliveira

Céu do C.E.U

Em minhas manhãs, chego para mais um dia de trabalho no C.E.U Alvarenga, ainda no carro venho namorando o brilho do Sol, que ilumina meus caminhos bestialmente admiro com ar de felicidade e louvor. Amo as coisas do mundo sou um boêmio que vive em se encantar com o mundo vendo com o coração o que se faz belo aos olhos.


Hélio Ramos de Oliveira

Jardins de Amélia


Jardins de Amélia, realizado na E.M.E.F. Profª. Amélia Rodrigues de Oliveira na prefeitura de São Paulo, no ano de 2012. Criamos um jardim “jardins de Amélia”, um jardim encravado em um muro de arrimo com algumas orquídeas que plantamos como se fizéssemos poesia ao plantar, foi magico ver os alunos empolgados em criar, plantar com emoção e vivacidade.


Hélio Ramos de Oliveira

Sarau
“Coleção de Almas”

Sarau “Coleção de almas”, realizado na E.M.E.F. Profª. Amélia Rodrigues de Oliveira na prefeitura de São Paulo, no ano de 2012. Neste ano, lancei meu livro “Hélio em Ramos de Oliveira – Sedução pela poesia”, e com esse sentimento de satisfação que partilhei com meus alunos, a felicidade em estar eternizando meus pensamentos em poesia. O sarau aconteceu de forma espontânea, os alunos escreveram seus poemas sem compromisso com regras gramaticais ofertei a eles a possibilidade de criar seus poemas, serem autores de suas obras únicas e verdadeiras. Lembro que um aluno disse não querer escrever nada, foi quando disse a ele, que escreva o que sentir sem se preocupar será lindo e único, ele não sabia escrever direito mais fez, me surpreendeu quando eu estava colocando os poemas em uma porta com vidros, no pátio da escola ele se aproximou e pediu que eu colocasse escondido seu escrito e eu pedi para que ele lesse para mim e ele o fez, era para seu pai ele dizia que o amava, fiquei emocionado no momento pedi para que ele escrevesse seu nome ele o fez e sorriu agradecendo, outros alunos vieram, leram o que ele escreveu, disseram que estava bonito e fez com que ele sorrisse orgulhoso. Neste dia um transportador leu os poemas e junto com um professor me indagaram pelos erros da norma culta, olhei para os dois perguntando quantos poemas eles já teriam escritos e disseram nenhum e então disse a eles que mesmo sem domínio da norma culta o que mais vale é a expressão da alma e por isso o sarau tem seu nome como “Coleção de almas”, ficou olhando e então, fiz um cartaz com uma cartolina branca com um pequeno ponto preto no centro, e em uma folha de sulfite escrevi o significado que aprendi á muito tempo com a profª. “Laura Belon”, que lecionou arte para mim ainda no ginásio, na folha estava escrito: “Em um universo de virtudes algumas pessoas apenas veem o único defeito esquecendo a virtude que é maior”.

Fizemos o sarau, ele ficou três meses exposto no pátio da escola, sem que nenhuma folha fosse retirada, mais muitas outras foram colocadas por vários alunos, o grande detalhe desta pratica, é que eu não tinha aulas atribuídas, entrava esporadicamente nas aulas, mais construímos um vinculo de oportunidade, criamos nosso momento em comunhão e verdade.

Hélio Ramos de Oliveira

domingo, 29 de setembro de 2013


Qualidade da educação acesso e permanência

Custo aluno qualidade é preciso saber qual o real interesse de nossos governantes.

Nada sabemos sobre esta arquitetura politica em um país que nunca amparou a educação de forma justa. Em um sistema desigual que não vê a educação como uma singularidade visando às escolas que estão mais distante dos grandes centros. Quando vejo que existem metas a serem compridas mais o que não existe é a devida importância para que se alcancem essas metas.

Vivemos um desafio vexatório devido a forma politica com que se trata a educação e por esse motivo a cada governo uma pratica é utilizada sem que haja nenhum planejamento que vislumbre os anos que virão para atuar em sua atualidade. Formar não é apenas cumprir ciclos mais sim dar formação consistente e solida para que este indivíduo possa solucionar problemas, a escola tem uma dubiedade quando a gestão politica da escola que apenas pensa em demandas e se esquece da qualidade. Tem-se a necessidade de um processo formativo a partir de uma ampla participação inserindo a interdisciplinaridade de forma critica e transitória.

Um projeto pedagógico necessita de bons professores melhor pagos para que haja exclusividade e assim, crie-se uma vocação da escola, e ter assim uma verdadeira progressão continuada valorizando a ascensão do professor que junto a seus pares e alunos consigam seguir adiante em seus estudos reduzindo a evasão por ter encontrado um proposito para continuar seus estudos.

Brinca-se com a palavra educação, pois ela faz parte significativa da formação humana e de uma sociedade mais justa perante a esse fato é necessário, uma participação maior da sociedade nas discussões que influenciam diretamente o futuro de uma nação.


“Temos no Brasil, além dos analfabetos, os analfabetos funcionais e os analfabetos opcionais, que são aqueles que mesmo existindo um universo de possibilidades de aprender, optam por não querer saber.

Profª. Elaine Cássia Pereira

SÍNDROME DE BURNOUT

Um assunto para ser discutido, disseminado para nossa sociedade e nossos governantes.

por: Colunista Portal - Educação
                 
A síndrome do burnout é conhecida como uma doença relacionada ao trabalho. É vista como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, caracterizada por exaustão emocional, autoavaliação negativa, depressão e insensibilidade acentuada (BALLONE, 2005).

Segundo Ballone (2005) o termo burnout é composto por burn (queima) e out (exterior), sugerindo assim que a pessoa que sofre com este tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, desenvolvendo comportamentos agressivos.


Minha avaliação sobre avaliação segundo o texto

Vivemos em um país sem base educacional, somos parte de ensaios desastrosos quando a referencia é educação, nossa sociedade coloca educação em segundo plano e isso é histórico. O processo de avaliação parte de padrões sociais para que as evoluções humanas possam ser aferidas, cada sujeito possui um tempo para reagir. O modelo educacional brasileiro é perturbado por não estarem inseridas dentro do processo de construção da sociedade, as escolas perderam sua função social a atender apenas demandas e perdem o sentido do ensinar muitos dos alunos não sabem o que estão fazendo na escola e por sua vez os pais também utilizam a escola como um abrigo para seus filhos. Os demais alunos que procuram na escola uma preparação para enfrentar situações problemas de sua realidade são negligenciados pelo sistema que estarem moldados apenas para atender demandas. É meramente superficial sugerir uma quebra de paradigma se as avaliações institucionais são tecnicistas e arcaicas. Sugerir que professores descubram formas de avaliação é simplista e covarde por parte da sociedade.
Como faremos para avaliar 40 alunos por sala sendo 06 aulas por dia em um turno de três períodos e todo ano ter que ficar de sobre alerta para saber para onde ir e de como devera estruturar sua família para que atenda as necessidades do sistema educacional que entende como escola um abrigo com professores especialistas em diversas áreas do saber que viram meros cuidadores para manter no mínimo a disciplina em sala de aula, e ser este professor cobrado de métodos inovadores que faça da aula mais prazerosa, o custo de uma quebra de paradigma esta em encarar os problemas da escola como sendo fundamental para a melhoria da sociedade. Um exemplo: como podemos avaliar as manifestações de insatisfação com os desmandos de nosso país? Foi simples chamou-se de vândalos, a quem se manifesta. E assim formaremos os nossos alunos? Sua manifestação será avaliada como indisciplina.
Ler e escrever são uma conquista de dignidade humana e deve ser avaliada dentro de uma cultura formada por exemplos também dignos. Todos os professores sem exceção estão imbuídos de fazer o melhor mais se depara com enfrentamentos que não estão dentro de sua capacitação profissional, acredito até que educação deveria ser separada de ciência & tecnologia, pois para aprender ciências é necessário disciplina e método, a avaliação tecnocientífica esta baseada na inovação e criatividade como é proposto no texto. Avaliar é dar credito a autoria do individuo.
Hélio Ramos de Oliveira

Atividade proposta sobre:
Reflexão sobre avaliação da aprendizagem
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.
Avaliar aprendizagens é um sério problema educacional há muito tempo. Desde a década de 60, no entanto, a grande crítica são os enormes estragos da prática classificatória e excludente: os elevadíssimos índices de reprovação e evasão, aliados a um baixíssimo nível da qualidade da educação escolar, em termos de apropriação do conhecimento ou de formação de uma cidadania ativa e crítica.
Muitos dos professores foram formados sendo avaliados desta forma e quando não seus professores que buscaram uma nova forma de avaliar sofreram criticas de seus colegas de profissão, da gestão escolar e dos pais, que não aceitaram a mudança atitudinal do professor que se utilizou-se de outras referencias educacionais, muitos foram demitidos ou excluídos do sistema educacional por se acharem incapazes de avaliar.
Hélio Ramos de Oliveira
Recentemente, a avaliação está também em pauta como decorrência das várias iniciativas tomadas por mantenedoras, públicas ou privadas, no sentido de reverter este quadro de fracasso escolar. A discussão sobre avaliação não deve ser feita de forma isolada de um projeto político-pedagógico, inserido num projeto social mais amplo. Ultimamente, tem se analisado o papel político da avaliação, tem se criticado muito as práticas avaliativas dos professores, tem se indicado uma alternativa mais instrumental, mas não se apontaram caminhos mais concretos na perspectiva crítica.
Cria-se uma celeuma contraditória, pois avaliar = Significado de Avaliar
v.t. e v.i. Determinar o valor, o preço, a importância de alguma coisa: ex. avaliar um quadro. (este quadro esta cheio de informações onde a construção parte do saber que é inerente do ser humano. HRO), Reconhecer a grandeza, a intensidade, a força das “informações – Hélio Ramos de Oliveira”, Fixar aproximadamente “ dar um aval (credito), Imaginar (que os valores podem aflorar cada um em seu tempo e forma.
Hélio Ramos de Oliveira
 Marcados pelo medo de cair no tecnicismo, deixamos para um plano secundário a dimensão técnica de nosso trabalho. O professor quer sugestões, propostas, orientações para tão desafiadora prática; muitos gostariam até de algumas "receitas"; sabemos que estas não existem, dada a dinâmica e complexidade da tarefa educativa. Nós temos clareza da não existência de "modelitos prontos e acabados", entendemos que é necessário ao educador desenvolver um método de trabalho para não ficar apenas nos modismos.
Existe varias formas e possibilidades para que haja uma avaliação real com base na carga cultural que um professor pode trazer em sua bagagem, esta deve ser formada de exemplos que se fundamentam na pratica diária da verdade que ele acredita, (Embora tenha vivido nos últimos anos da Idade Antiga - Santo Agostinho (354-430) foi o mais influente pensador ocidental dos primeiros séculos da Idade Média (476-1453). A ele se deveu a criação de uma filosofia que deu suporte racional ao cristianismo. Com o pensamento de Santo Agostinho, a crença ganhou substância doutrinária para orientar a educação, numa época em que a cultura havia entrado em decadência. http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/idealizador-revelacao-divina-423129.shtml
Ao trabalharmos com a dimensão das mediações visamos, de um lado, a apresentar algumas possibilidades, tiradas da própria prática das instituições de ensino e dos educadores que estão buscando uma forma de superação da avaliação seletiva, e, de outro, refletir sobre possíveis equívocos que se incorre na tentativa de mudar ações tradicionais. Fazendo uma análise das dificuldades observadas para a mudança da avaliação, parece que o que tem mais força na prática da escola são coisas que não estão escritas em lugar algum (currículo oculto), quase que uma espécie de tradição pedagógica disseminada em costumes, rituais, discursos, formas de organização; dá-se a impressão que isto determina mais a prática do que as infindáveis manifestações teóricas já feitas. Ao indicar mudanças, remete-nos à necessidade de envolvimento de todos com tal processo; para haver mudança, é preciso compromisso com uma causa, que pede tanto a reflexão, a elaboração teórica, quanto a disposição afetiva, o querer. No entanto tão logo emerge esta compreensão, vem também a ponderação de que a mudança não depende apenas do indivíduo, dado que os sujeitos vivem em contextos históricos que limitam suas ações em vários aspectos. Mudança é criar possibilidades: numa sociedade tão seletiva, num sistema educacional marcado pelo autoritarismo, seria possível avaliar de outra forma num contexto social assim contraditório e competitivo? A resposta a estas perguntas, antes de ser uma questão lógica ou teórica, é histórica: objetivamente, "apesar do sistema", ou seja, constatamos que os educadores estão fazendo. Como veremos no decorrer deste trabalho, o que visamos não é simplesmente fazer uma ou outra mudança, mas construir uma autêntica práxis transformadora. A tarefa que se coloca, a partir disso, aponta para três direções:- Fortalecimento: valorizar as práticas inovadoras existentes para que não sejam efêmeras.- Avanço: criar novas práticas.- Crítica: não baixar a guarda em relação à presença e influência da avaliação tradicional. No cotidiano escolar, muitas vezes, nosso empenho se concentra na mudança das ideias (nossas e dos colegas) a respeito da avaliação. Esta estratégia, embora importante, é insuficiente se não atentarmos para as estruturas de percepção e de pensamento: pode haver simples mudança de conteúdos num arcabouço equivocado. Nossa grande preocupação é a mudança da prática do professor. Toda ação humana consciente, toda prática é pautada por algum nível de reflexão. As ideias que nos habitam - assim como a maneira como operamos com elas - têm consequências práticas; a forma como agiu sobre o mundo, seja o mundo educacional, político ou econômico, é em parte determinada pela forma como o percebemos (Apple, 1989:84). Qualquer inovação, antes de existir na realidade, configura-se na imaginação do sujeito. Fica claro, pois, o desafio de sermos criativos para imaginar novas formas de arranjo da prática educativa em geral, e da avaliativa em particular, e delas tirarmos transformação, aliada à fruição e alegria.
faz parte da criatividade o tempo para criação, as vivencias, os estímulos, os exemplos que fazem parte da carga cultural do individuo, trazer uma carga de responsabilidade para um professor, que tem seus horários encavalados entre uma escola e outra, sem nem ao menos o respeito de seu almoço é querer em demasia, além do mais as situações de ensino a qual se deparam nas escolas publicas, que atualmente fazem o papel de abrigo ou ate mesmo um orfanato onde muitos dos responsáveis nada sabe sobre a vida de seu filho deixando-o a revelia o processo de aprendizagem assim como seu resultado final será o abandono o aluno leva como referencia e o professor que assiste tudo isso impotente e castrado. Hélio Ramos de Oliveira
As formas de mediação que traremos representam a sistematização de iniciativas que já vêm ocorrendo. Nossa contribuição vai no sentido de: a) Aprender com as práticas de mudança, procurar tirar lições e princípios; b) Ajudar a socializar, valorizar, validar práticas; c) Criticar, superar contradições; d) Explorar possibilidades ainda encobertas. O que está em pauta não é a mera existência de um rol de sugestões ou opções de o que fazer. O caminho para se chegar a uma prática transformadora é bem mais complexo: é a criação de um novo plano de ação do sujeito, que é fruto tanto da percepção de uma necessidade quanto da clareza de uma finalidade (dialética necessidade - finalidade - plano de ação). O problema não é apenas “ter o que fazer”, “saber” o que deve ser feito, e sim, interiorizar, entrar no movimento conceitual e no movimento histórico da atividade educativa. Por isto enfatizamos a questão do método de trabalho para o professor. Para mudar a avaliação, precisamos, obviamente, mudar seus elementos constituintes (exemplo: conteúdo e forma). Contudo, embora necessário, isto não é suficiente, uma vez que a prática avaliativa não depende apenas dela mesma.
quando se diz conteúdo, não sei o que pensar ou de que formato isso possa ter, ou de como pode estar atrelado à educação de forma tão austera e mórbida. Significado de Conteúdo: subst. m. o que está dentro de algo; assunto ou matéria. http://www.lexico.pt/conteudo/, quando se cobra de um professor uma nova forma de valorizar a criatividade inerente ao ser humano dentro de suas competências e de suas habilidades é surreal a pronuncia do conteúdo, para um artista como seria avaliado sua inspiração como a de um poema erótico que faz parte da literatura é construído com arte e avaliada com domínio de qual conteúdo.

Hélio Ramos de Oliveira

blog do (grupo 04) MGME - SEE
www.educarhelio.blogspot.com

Sempre é possível propor a formação de leitores nas disciplinas de ciências, pois na minha pratica necessito que o aluno se apodere dos saberes, não uso conteúdo por não acreditar em conteúdo mais sim em saberes que se fazem existir a partir das experiências sejam elas ações ou colhidas de informações podendo ser elas feitas de dialogo, contextualização ou a própria leitura.
Nestas aulas, (Caderno do Aluno da 6ª.Série/7º.Ano, volume 2, 2013, pp. 03 a 08), pedi para que os alunos lessem os textos sem nenhum compromisso, orientei apenas que eles fizessem a leitura. Quando leram o primeiro texto e assim o fizeram por duas aulas, alguns se pronunciaram, foi quando intervi pedindo que continuasse lendo ao outros, e respondessem as questões sem que eu intervisse e foi feito. Muitos acharam os textos curiosos principalmente o do índio mais todos acreditaram na Genesis e muitos não acreditaram na possibilidade do homem saber a idade da terra e muito menos ter conseguido fazer um experimento que resultasse no DNA (Ácido Desoxirribonucleico), fizemos leitura, e a leitura da palavra lendo separando as silabas e logo em seguida pronunciando a palavra que em um sentido de brincadeira seria o nome de um filho e que este filho teria o apelido de (DNA), foi divertido e todos se propuseram a repetir a pronuncia, retomando os textos orientei a cada um deles que para responder as questões eles deveriam escrever um texto sobre a origem da vida segundo ele e colocasse seu nome como autor e foi feito. Contribuições da análise de discurso para a educação em ciências. Esta pratica vem acontecendo com sucesso pelo fato de o aluno escrever sua verdade, a partir da escrita procura interagir com os textos em busca de uma razão que de fato tenha possibilidade de ocorrer, apontar a importância do sentido religioso, mostrar que outras culturas também se importam com a origem da vida no planeta e que a ciência sempre esta aberta a qualquer que seja a forma do pensar para que encontre possibilidades que comprovem um ou outro mais que as verdades são necessárias para que se colheita as informações e se faça uma triagem do que é verdadeiro e fantasioso.
Os estudos de Andrade e Martins (2006) vêm corroborar essas ideias, constatando que os professores tendem a polarizar sua compreensão de leitura entre a leitura-busca-de-informações – para textos didáticos e científicos – e a leitura-fruição para textos literários. Isto interfere na atuação dos docentes em atividades de leitura, pois apesar de compreenderem sua importância na formação dos estudantes e valorizarem a utilização de textos nas aulas, os que participaram do estudo veem seus estudantes como não-leitores.
É possível propor a formação de leitores nas disciplinas de Ciências Naturais? Contribuições da análise de discurso para a educação em ciências. Suzani Cassiani
Muitos me perguntaram se eu acreditava em Deus, disse que sim e queria que Deus também acreditasse que eu sou capaz de entender suas orientações e que é muito importante ter Deus no coração e na alma, para que a mente se mantenha livre para descobrir os ensinamentos de Deus. É notória a avidez dos alunos, pelas explanações e pelo texto, esta descoberta de haver outros pensares sobre o assunto diversifica as interações, depois disso muitos disseram não acreditar na ciência mais ao mesmo tempo disseram que os cientistas são muito importantes, pois descobrem verdades, isso acontece pelo medo de estar indo de encontro aos ensinamentos religiosos pregados desde o berço e acreditarem também no progresso do homem através da ciência.
Caderno do Aluno da 6ª.Série/7º.Ano, volume 2, 2013, pp. 03 a 08.
Na formação inicial desses professores, constatamos que há pouca ou nenhuma chance de refletir sobre questões de leitura. Abandonados às suas próprias histórias de leituras, os professores fazem uso de modelos que também foram utilizados por seus professores, perpetuando uma expectativa de leitura apenas como busca de informações e, o que é pior, daqueles sentidos que o professor quer (CASSIANI-SOUZA e NASCIMENTO, 2006).
Preparar os professores para que busquem formas inovadoras de ensinar, deve fazer parte do papel dos órgãos responsáveis pela educação, pois ao participar de encontros serão disseminadas diversas praticas que possibilita a construção do saber para que ficassem muito mais explicito o que se espera quando se diz competência leitora e escritora. Faz-se necessário uma quebra de paradigma.
As formas investigativas fazem parte do saber em todas as disciplinas, mais em ciências é primordial sendo da vocação do cientista a observação e analise. Em um contexto sócio cultural fazer ciência é buscar significados que atendam os anseios relacionados a sua historia que esta em construção e necessita de experimentações do cotidiano e de informações que oportunize estas mentes a formarem seus conceitos em inspirações constantes que advêm em sua maioria, da leitura e se forma em escrita da historia deste individuo que constrói sua dignidade que encontra subsidio em:
Essa ‘nova direção’ para a pesquisa em educação em ciências (Duit and Treagust, 1998) sinaliza um deslocamento dos estudos sobre o entendimento individual dos estudantes sobre fenômenos específicos para a pesquisa sobre a forma como os significados e entendimentos são desenvolvidos no contexto social da sala de aula. Muitas dessas pesquisas têm adotado, como perspectiva teórica, aquela relacionada à corrente socio-histórica ou sociocultural. Nessa tradição, o processo de conceitualização é equacionado com a construção de significados (Vygotsky, 1987), o que significa que o foco é no processo de significação. Os significados são vistos como polissêmicos e polifônicos, criados na interação social e então internalizados pelos indivíduos.
Além disso, o processo de aprendizagem não é visto como a substituição das velhas concepções, que o indivíduo já possui antes do processo de ensino, pelos novos conceitos científicos, mas como a negociação de novos significados num espaço comunicativo no qual há o encontro entre diferentes perspectivas culturais, num processo de crescimento mútuo.
Investigações em Ensino de Ciências – V7(3), pp. 284
Vislumbrando a quebra de paradigma, encontro na verdade de meus alunos, uma forma de transformar as possibilidades trazidas onde posso adquirir saberes das condições socioculturais do ambiente onde será possível, fazer alterações no comportamento da sociedade possibilitar a leitura e a escrita oportuniza o individuo que constroem sua historia e desenvolve ciência como forma de especialização e profissionalização. Acredito que a pratica leitora deve ser constante para aquele que se propõe a ensinar e ensina aquele que busca o saber, que pelo exemplo, deve sempre estar em busca de sabedoria e inovação.

A leitura e escrita proporciona um indescritível prazer pela liberdade acrescentando ao espirito a imensidão do poder das palavras que advêm do desejo mais oculto do ser humano, construir uma historia baseada na conquista das palavras e lançar-se aos ventos que ecoam os saberes através das conquistas dos sonhos, fazer da filosofia a conquista do homem em suas competências e habilidades pelo sempre, é isso que esperamos um do outro e é para isso que ocupamos a condição de ensinar ou passar além o sabor de nossas conquistas oportunizando ao individuo sua autoria em sua existência que intrinsecamente estará na de seu mestre por ser ele o instrumento de valorização e da conquista deste momento único e tão singular em saber ler e escrever.


Hélio Ramos de Oliveira

Texto postado no curso MGME da SEE - SP e no blog.

www.criarcienciahoje.blogspot.com  (Grupo 04)