segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Ler e escrever ciências

Aulas de ciências recheado de leitura, caixa de ciências com títulos científicos e referencias do cotidiano. Servir-se de leitura nas aulas de ciências, deliciar-se de conhecimento, aprender, acreditar que é possível ser o autor ao escrever o que se aprende. O prazer pela leitura deve ser estimulado sempre visando o aprimoramento da competência leitora e escritora, o ambiente se molda para que a ação ocorra de forma prazerosa e singular, tantas são as oportunidades, que estarão presente nestes instantes.

O peso do saber é sempre menor que o peso da ignorância.


Hélio Ramos de Oliveira

Céu do C.E.U

Em minhas manhãs, chego para mais um dia de trabalho no C.E.U Alvarenga, ainda no carro venho namorando o brilho do Sol, que ilumina meus caminhos bestialmente admiro com ar de felicidade e louvor. Amo as coisas do mundo sou um boêmio que vive em se encantar com o mundo vendo com o coração o que se faz belo aos olhos.


Hélio Ramos de Oliveira

Jardins de Amélia


Jardins de Amélia, realizado na E.M.E.F. Profª. Amélia Rodrigues de Oliveira na prefeitura de São Paulo, no ano de 2012. Criamos um jardim “jardins de Amélia”, um jardim encravado em um muro de arrimo com algumas orquídeas que plantamos como se fizéssemos poesia ao plantar, foi magico ver os alunos empolgados em criar, plantar com emoção e vivacidade.


Hélio Ramos de Oliveira

Sarau
“Coleção de Almas”

Sarau “Coleção de almas”, realizado na E.M.E.F. Profª. Amélia Rodrigues de Oliveira na prefeitura de São Paulo, no ano de 2012. Neste ano, lancei meu livro “Hélio em Ramos de Oliveira – Sedução pela poesia”, e com esse sentimento de satisfação que partilhei com meus alunos, a felicidade em estar eternizando meus pensamentos em poesia. O sarau aconteceu de forma espontânea, os alunos escreveram seus poemas sem compromisso com regras gramaticais ofertei a eles a possibilidade de criar seus poemas, serem autores de suas obras únicas e verdadeiras. Lembro que um aluno disse não querer escrever nada, foi quando disse a ele, que escreva o que sentir sem se preocupar será lindo e único, ele não sabia escrever direito mais fez, me surpreendeu quando eu estava colocando os poemas em uma porta com vidros, no pátio da escola ele se aproximou e pediu que eu colocasse escondido seu escrito e eu pedi para que ele lesse para mim e ele o fez, era para seu pai ele dizia que o amava, fiquei emocionado no momento pedi para que ele escrevesse seu nome ele o fez e sorriu agradecendo, outros alunos vieram, leram o que ele escreveu, disseram que estava bonito e fez com que ele sorrisse orgulhoso. Neste dia um transportador leu os poemas e junto com um professor me indagaram pelos erros da norma culta, olhei para os dois perguntando quantos poemas eles já teriam escritos e disseram nenhum e então disse a eles que mesmo sem domínio da norma culta o que mais vale é a expressão da alma e por isso o sarau tem seu nome como “Coleção de almas”, ficou olhando e então, fiz um cartaz com uma cartolina branca com um pequeno ponto preto no centro, e em uma folha de sulfite escrevi o significado que aprendi á muito tempo com a profª. “Laura Belon”, que lecionou arte para mim ainda no ginásio, na folha estava escrito: “Em um universo de virtudes algumas pessoas apenas veem o único defeito esquecendo a virtude que é maior”.

Fizemos o sarau, ele ficou três meses exposto no pátio da escola, sem que nenhuma folha fosse retirada, mais muitas outras foram colocadas por vários alunos, o grande detalhe desta pratica, é que eu não tinha aulas atribuídas, entrava esporadicamente nas aulas, mais construímos um vinculo de oportunidade, criamos nosso momento em comunhão e verdade.

Hélio Ramos de Oliveira

domingo, 29 de setembro de 2013


Qualidade da educação acesso e permanência

Custo aluno qualidade é preciso saber qual o real interesse de nossos governantes.

Nada sabemos sobre esta arquitetura politica em um país que nunca amparou a educação de forma justa. Em um sistema desigual que não vê a educação como uma singularidade visando às escolas que estão mais distante dos grandes centros. Quando vejo que existem metas a serem compridas mais o que não existe é a devida importância para que se alcancem essas metas.

Vivemos um desafio vexatório devido a forma politica com que se trata a educação e por esse motivo a cada governo uma pratica é utilizada sem que haja nenhum planejamento que vislumbre os anos que virão para atuar em sua atualidade. Formar não é apenas cumprir ciclos mais sim dar formação consistente e solida para que este indivíduo possa solucionar problemas, a escola tem uma dubiedade quando a gestão politica da escola que apenas pensa em demandas e se esquece da qualidade. Tem-se a necessidade de um processo formativo a partir de uma ampla participação inserindo a interdisciplinaridade de forma critica e transitória.

Um projeto pedagógico necessita de bons professores melhor pagos para que haja exclusividade e assim, crie-se uma vocação da escola, e ter assim uma verdadeira progressão continuada valorizando a ascensão do professor que junto a seus pares e alunos consigam seguir adiante em seus estudos reduzindo a evasão por ter encontrado um proposito para continuar seus estudos.

Brinca-se com a palavra educação, pois ela faz parte significativa da formação humana e de uma sociedade mais justa perante a esse fato é necessário, uma participação maior da sociedade nas discussões que influenciam diretamente o futuro de uma nação.


“Temos no Brasil, além dos analfabetos, os analfabetos funcionais e os analfabetos opcionais, que são aqueles que mesmo existindo um universo de possibilidades de aprender, optam por não querer saber.

Profª. Elaine Cássia Pereira

SÍNDROME DE BURNOUT

Um assunto para ser discutido, disseminado para nossa sociedade e nossos governantes.

por: Colunista Portal - Educação
                 
A síndrome do burnout é conhecida como uma doença relacionada ao trabalho. É vista como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, caracterizada por exaustão emocional, autoavaliação negativa, depressão e insensibilidade acentuada (BALLONE, 2005).

Segundo Ballone (2005) o termo burnout é composto por burn (queima) e out (exterior), sugerindo assim que a pessoa que sofre com este tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, desenvolvendo comportamentos agressivos.


Minha avaliação sobre avaliação segundo o texto

Vivemos em um país sem base educacional, somos parte de ensaios desastrosos quando a referencia é educação, nossa sociedade coloca educação em segundo plano e isso é histórico. O processo de avaliação parte de padrões sociais para que as evoluções humanas possam ser aferidas, cada sujeito possui um tempo para reagir. O modelo educacional brasileiro é perturbado por não estarem inseridas dentro do processo de construção da sociedade, as escolas perderam sua função social a atender apenas demandas e perdem o sentido do ensinar muitos dos alunos não sabem o que estão fazendo na escola e por sua vez os pais também utilizam a escola como um abrigo para seus filhos. Os demais alunos que procuram na escola uma preparação para enfrentar situações problemas de sua realidade são negligenciados pelo sistema que estarem moldados apenas para atender demandas. É meramente superficial sugerir uma quebra de paradigma se as avaliações institucionais são tecnicistas e arcaicas. Sugerir que professores descubram formas de avaliação é simplista e covarde por parte da sociedade.
Como faremos para avaliar 40 alunos por sala sendo 06 aulas por dia em um turno de três períodos e todo ano ter que ficar de sobre alerta para saber para onde ir e de como devera estruturar sua família para que atenda as necessidades do sistema educacional que entende como escola um abrigo com professores especialistas em diversas áreas do saber que viram meros cuidadores para manter no mínimo a disciplina em sala de aula, e ser este professor cobrado de métodos inovadores que faça da aula mais prazerosa, o custo de uma quebra de paradigma esta em encarar os problemas da escola como sendo fundamental para a melhoria da sociedade. Um exemplo: como podemos avaliar as manifestações de insatisfação com os desmandos de nosso país? Foi simples chamou-se de vândalos, a quem se manifesta. E assim formaremos os nossos alunos? Sua manifestação será avaliada como indisciplina.
Ler e escrever são uma conquista de dignidade humana e deve ser avaliada dentro de uma cultura formada por exemplos também dignos. Todos os professores sem exceção estão imbuídos de fazer o melhor mais se depara com enfrentamentos que não estão dentro de sua capacitação profissional, acredito até que educação deveria ser separada de ciência & tecnologia, pois para aprender ciências é necessário disciplina e método, a avaliação tecnocientífica esta baseada na inovação e criatividade como é proposto no texto. Avaliar é dar credito a autoria do individuo.
Hélio Ramos de Oliveira

Atividade proposta sobre:
Reflexão sobre avaliação da aprendizagem
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem - Práticas de Mudança: por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.
Avaliar aprendizagens é um sério problema educacional há muito tempo. Desde a década de 60, no entanto, a grande crítica são os enormes estragos da prática classificatória e excludente: os elevadíssimos índices de reprovação e evasão, aliados a um baixíssimo nível da qualidade da educação escolar, em termos de apropriação do conhecimento ou de formação de uma cidadania ativa e crítica.
Muitos dos professores foram formados sendo avaliados desta forma e quando não seus professores que buscaram uma nova forma de avaliar sofreram criticas de seus colegas de profissão, da gestão escolar e dos pais, que não aceitaram a mudança atitudinal do professor que se utilizou-se de outras referencias educacionais, muitos foram demitidos ou excluídos do sistema educacional por se acharem incapazes de avaliar.
Hélio Ramos de Oliveira
Recentemente, a avaliação está também em pauta como decorrência das várias iniciativas tomadas por mantenedoras, públicas ou privadas, no sentido de reverter este quadro de fracasso escolar. A discussão sobre avaliação não deve ser feita de forma isolada de um projeto político-pedagógico, inserido num projeto social mais amplo. Ultimamente, tem se analisado o papel político da avaliação, tem se criticado muito as práticas avaliativas dos professores, tem se indicado uma alternativa mais instrumental, mas não se apontaram caminhos mais concretos na perspectiva crítica.
Cria-se uma celeuma contraditória, pois avaliar = Significado de Avaliar
v.t. e v.i. Determinar o valor, o preço, a importância de alguma coisa: ex. avaliar um quadro. (este quadro esta cheio de informações onde a construção parte do saber que é inerente do ser humano. HRO), Reconhecer a grandeza, a intensidade, a força das “informações – Hélio Ramos de Oliveira”, Fixar aproximadamente “ dar um aval (credito), Imaginar (que os valores podem aflorar cada um em seu tempo e forma.
Hélio Ramos de Oliveira
 Marcados pelo medo de cair no tecnicismo, deixamos para um plano secundário a dimensão técnica de nosso trabalho. O professor quer sugestões, propostas, orientações para tão desafiadora prática; muitos gostariam até de algumas "receitas"; sabemos que estas não existem, dada a dinâmica e complexidade da tarefa educativa. Nós temos clareza da não existência de "modelitos prontos e acabados", entendemos que é necessário ao educador desenvolver um método de trabalho para não ficar apenas nos modismos.
Existe varias formas e possibilidades para que haja uma avaliação real com base na carga cultural que um professor pode trazer em sua bagagem, esta deve ser formada de exemplos que se fundamentam na pratica diária da verdade que ele acredita, (Embora tenha vivido nos últimos anos da Idade Antiga - Santo Agostinho (354-430) foi o mais influente pensador ocidental dos primeiros séculos da Idade Média (476-1453). A ele se deveu a criação de uma filosofia que deu suporte racional ao cristianismo. Com o pensamento de Santo Agostinho, a crença ganhou substância doutrinária para orientar a educação, numa época em que a cultura havia entrado em decadência. http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/idealizador-revelacao-divina-423129.shtml
Ao trabalharmos com a dimensão das mediações visamos, de um lado, a apresentar algumas possibilidades, tiradas da própria prática das instituições de ensino e dos educadores que estão buscando uma forma de superação da avaliação seletiva, e, de outro, refletir sobre possíveis equívocos que se incorre na tentativa de mudar ações tradicionais. Fazendo uma análise das dificuldades observadas para a mudança da avaliação, parece que o que tem mais força na prática da escola são coisas que não estão escritas em lugar algum (currículo oculto), quase que uma espécie de tradição pedagógica disseminada em costumes, rituais, discursos, formas de organização; dá-se a impressão que isto determina mais a prática do que as infindáveis manifestações teóricas já feitas. Ao indicar mudanças, remete-nos à necessidade de envolvimento de todos com tal processo; para haver mudança, é preciso compromisso com uma causa, que pede tanto a reflexão, a elaboração teórica, quanto a disposição afetiva, o querer. No entanto tão logo emerge esta compreensão, vem também a ponderação de que a mudança não depende apenas do indivíduo, dado que os sujeitos vivem em contextos históricos que limitam suas ações em vários aspectos. Mudança é criar possibilidades: numa sociedade tão seletiva, num sistema educacional marcado pelo autoritarismo, seria possível avaliar de outra forma num contexto social assim contraditório e competitivo? A resposta a estas perguntas, antes de ser uma questão lógica ou teórica, é histórica: objetivamente, "apesar do sistema", ou seja, constatamos que os educadores estão fazendo. Como veremos no decorrer deste trabalho, o que visamos não é simplesmente fazer uma ou outra mudança, mas construir uma autêntica práxis transformadora. A tarefa que se coloca, a partir disso, aponta para três direções:- Fortalecimento: valorizar as práticas inovadoras existentes para que não sejam efêmeras.- Avanço: criar novas práticas.- Crítica: não baixar a guarda em relação à presença e influência da avaliação tradicional. No cotidiano escolar, muitas vezes, nosso empenho se concentra na mudança das ideias (nossas e dos colegas) a respeito da avaliação. Esta estratégia, embora importante, é insuficiente se não atentarmos para as estruturas de percepção e de pensamento: pode haver simples mudança de conteúdos num arcabouço equivocado. Nossa grande preocupação é a mudança da prática do professor. Toda ação humana consciente, toda prática é pautada por algum nível de reflexão. As ideias que nos habitam - assim como a maneira como operamos com elas - têm consequências práticas; a forma como agiu sobre o mundo, seja o mundo educacional, político ou econômico, é em parte determinada pela forma como o percebemos (Apple, 1989:84). Qualquer inovação, antes de existir na realidade, configura-se na imaginação do sujeito. Fica claro, pois, o desafio de sermos criativos para imaginar novas formas de arranjo da prática educativa em geral, e da avaliativa em particular, e delas tirarmos transformação, aliada à fruição e alegria.
faz parte da criatividade o tempo para criação, as vivencias, os estímulos, os exemplos que fazem parte da carga cultural do individuo, trazer uma carga de responsabilidade para um professor, que tem seus horários encavalados entre uma escola e outra, sem nem ao menos o respeito de seu almoço é querer em demasia, além do mais as situações de ensino a qual se deparam nas escolas publicas, que atualmente fazem o papel de abrigo ou ate mesmo um orfanato onde muitos dos responsáveis nada sabe sobre a vida de seu filho deixando-o a revelia o processo de aprendizagem assim como seu resultado final será o abandono o aluno leva como referencia e o professor que assiste tudo isso impotente e castrado. Hélio Ramos de Oliveira
As formas de mediação que traremos representam a sistematização de iniciativas que já vêm ocorrendo. Nossa contribuição vai no sentido de: a) Aprender com as práticas de mudança, procurar tirar lições e princípios; b) Ajudar a socializar, valorizar, validar práticas; c) Criticar, superar contradições; d) Explorar possibilidades ainda encobertas. O que está em pauta não é a mera existência de um rol de sugestões ou opções de o que fazer. O caminho para se chegar a uma prática transformadora é bem mais complexo: é a criação de um novo plano de ação do sujeito, que é fruto tanto da percepção de uma necessidade quanto da clareza de uma finalidade (dialética necessidade - finalidade - plano de ação). O problema não é apenas “ter o que fazer”, “saber” o que deve ser feito, e sim, interiorizar, entrar no movimento conceitual e no movimento histórico da atividade educativa. Por isto enfatizamos a questão do método de trabalho para o professor. Para mudar a avaliação, precisamos, obviamente, mudar seus elementos constituintes (exemplo: conteúdo e forma). Contudo, embora necessário, isto não é suficiente, uma vez que a prática avaliativa não depende apenas dela mesma.
quando se diz conteúdo, não sei o que pensar ou de que formato isso possa ter, ou de como pode estar atrelado à educação de forma tão austera e mórbida. Significado de Conteúdo: subst. m. o que está dentro de algo; assunto ou matéria. http://www.lexico.pt/conteudo/, quando se cobra de um professor uma nova forma de valorizar a criatividade inerente ao ser humano dentro de suas competências e de suas habilidades é surreal a pronuncia do conteúdo, para um artista como seria avaliado sua inspiração como a de um poema erótico que faz parte da literatura é construído com arte e avaliada com domínio de qual conteúdo.

Hélio Ramos de Oliveira

blog do (grupo 04) MGME - SEE
www.educarhelio.blogspot.com

Sempre é possível propor a formação de leitores nas disciplinas de ciências, pois na minha pratica necessito que o aluno se apodere dos saberes, não uso conteúdo por não acreditar em conteúdo mais sim em saberes que se fazem existir a partir das experiências sejam elas ações ou colhidas de informações podendo ser elas feitas de dialogo, contextualização ou a própria leitura.
Nestas aulas, (Caderno do Aluno da 6ª.Série/7º.Ano, volume 2, 2013, pp. 03 a 08), pedi para que os alunos lessem os textos sem nenhum compromisso, orientei apenas que eles fizessem a leitura. Quando leram o primeiro texto e assim o fizeram por duas aulas, alguns se pronunciaram, foi quando intervi pedindo que continuasse lendo ao outros, e respondessem as questões sem que eu intervisse e foi feito. Muitos acharam os textos curiosos principalmente o do índio mais todos acreditaram na Genesis e muitos não acreditaram na possibilidade do homem saber a idade da terra e muito menos ter conseguido fazer um experimento que resultasse no DNA (Ácido Desoxirribonucleico), fizemos leitura, e a leitura da palavra lendo separando as silabas e logo em seguida pronunciando a palavra que em um sentido de brincadeira seria o nome de um filho e que este filho teria o apelido de (DNA), foi divertido e todos se propuseram a repetir a pronuncia, retomando os textos orientei a cada um deles que para responder as questões eles deveriam escrever um texto sobre a origem da vida segundo ele e colocasse seu nome como autor e foi feito. Contribuições da análise de discurso para a educação em ciências. Esta pratica vem acontecendo com sucesso pelo fato de o aluno escrever sua verdade, a partir da escrita procura interagir com os textos em busca de uma razão que de fato tenha possibilidade de ocorrer, apontar a importância do sentido religioso, mostrar que outras culturas também se importam com a origem da vida no planeta e que a ciência sempre esta aberta a qualquer que seja a forma do pensar para que encontre possibilidades que comprovem um ou outro mais que as verdades são necessárias para que se colheita as informações e se faça uma triagem do que é verdadeiro e fantasioso.
Os estudos de Andrade e Martins (2006) vêm corroborar essas ideias, constatando que os professores tendem a polarizar sua compreensão de leitura entre a leitura-busca-de-informações – para textos didáticos e científicos – e a leitura-fruição para textos literários. Isto interfere na atuação dos docentes em atividades de leitura, pois apesar de compreenderem sua importância na formação dos estudantes e valorizarem a utilização de textos nas aulas, os que participaram do estudo veem seus estudantes como não-leitores.
É possível propor a formação de leitores nas disciplinas de Ciências Naturais? Contribuições da análise de discurso para a educação em ciências. Suzani Cassiani
Muitos me perguntaram se eu acreditava em Deus, disse que sim e queria que Deus também acreditasse que eu sou capaz de entender suas orientações e que é muito importante ter Deus no coração e na alma, para que a mente se mantenha livre para descobrir os ensinamentos de Deus. É notória a avidez dos alunos, pelas explanações e pelo texto, esta descoberta de haver outros pensares sobre o assunto diversifica as interações, depois disso muitos disseram não acreditar na ciência mais ao mesmo tempo disseram que os cientistas são muito importantes, pois descobrem verdades, isso acontece pelo medo de estar indo de encontro aos ensinamentos religiosos pregados desde o berço e acreditarem também no progresso do homem através da ciência.
Caderno do Aluno da 6ª.Série/7º.Ano, volume 2, 2013, pp. 03 a 08.
Na formação inicial desses professores, constatamos que há pouca ou nenhuma chance de refletir sobre questões de leitura. Abandonados às suas próprias histórias de leituras, os professores fazem uso de modelos que também foram utilizados por seus professores, perpetuando uma expectativa de leitura apenas como busca de informações e, o que é pior, daqueles sentidos que o professor quer (CASSIANI-SOUZA e NASCIMENTO, 2006).
Preparar os professores para que busquem formas inovadoras de ensinar, deve fazer parte do papel dos órgãos responsáveis pela educação, pois ao participar de encontros serão disseminadas diversas praticas que possibilita a construção do saber para que ficassem muito mais explicito o que se espera quando se diz competência leitora e escritora. Faz-se necessário uma quebra de paradigma.
As formas investigativas fazem parte do saber em todas as disciplinas, mais em ciências é primordial sendo da vocação do cientista a observação e analise. Em um contexto sócio cultural fazer ciência é buscar significados que atendam os anseios relacionados a sua historia que esta em construção e necessita de experimentações do cotidiano e de informações que oportunize estas mentes a formarem seus conceitos em inspirações constantes que advêm em sua maioria, da leitura e se forma em escrita da historia deste individuo que constrói sua dignidade que encontra subsidio em:
Essa ‘nova direção’ para a pesquisa em educação em ciências (Duit and Treagust, 1998) sinaliza um deslocamento dos estudos sobre o entendimento individual dos estudantes sobre fenômenos específicos para a pesquisa sobre a forma como os significados e entendimentos são desenvolvidos no contexto social da sala de aula. Muitas dessas pesquisas têm adotado, como perspectiva teórica, aquela relacionada à corrente socio-histórica ou sociocultural. Nessa tradição, o processo de conceitualização é equacionado com a construção de significados (Vygotsky, 1987), o que significa que o foco é no processo de significação. Os significados são vistos como polissêmicos e polifônicos, criados na interação social e então internalizados pelos indivíduos.
Além disso, o processo de aprendizagem não é visto como a substituição das velhas concepções, que o indivíduo já possui antes do processo de ensino, pelos novos conceitos científicos, mas como a negociação de novos significados num espaço comunicativo no qual há o encontro entre diferentes perspectivas culturais, num processo de crescimento mútuo.
Investigações em Ensino de Ciências – V7(3), pp. 284
Vislumbrando a quebra de paradigma, encontro na verdade de meus alunos, uma forma de transformar as possibilidades trazidas onde posso adquirir saberes das condições socioculturais do ambiente onde será possível, fazer alterações no comportamento da sociedade possibilitar a leitura e a escrita oportuniza o individuo que constroem sua historia e desenvolve ciência como forma de especialização e profissionalização. Acredito que a pratica leitora deve ser constante para aquele que se propõe a ensinar e ensina aquele que busca o saber, que pelo exemplo, deve sempre estar em busca de sabedoria e inovação.

A leitura e escrita proporciona um indescritível prazer pela liberdade acrescentando ao espirito a imensidão do poder das palavras que advêm do desejo mais oculto do ser humano, construir uma historia baseada na conquista das palavras e lançar-se aos ventos que ecoam os saberes através das conquistas dos sonhos, fazer da filosofia a conquista do homem em suas competências e habilidades pelo sempre, é isso que esperamos um do outro e é para isso que ocupamos a condição de ensinar ou passar além o sabor de nossas conquistas oportunizando ao individuo sua autoria em sua existência que intrinsecamente estará na de seu mestre por ser ele o instrumento de valorização e da conquista deste momento único e tão singular em saber ler e escrever.


Hélio Ramos de Oliveira

Texto postado no curso MGME da SEE - SP e no blog.

www.criarcienciahoje.blogspot.com  (Grupo 04)

sexta-feira, 13 de setembro de 2013


Minha vida pela leitura e escrita
Sou Hélio Ramos de Oliveira, nasci em um encantamento do mês de agosto, sendo o sétimo querendo ser marinheiro escrevi meus poemas de amor inspirado em camões, lembro-me que sempre escalava a estante de livros de minha casa para transpor a ânsia de ler e compreender aquele desafio que estava na minha frente, poesias, dinossauros, animais diversos com tantos nomes, o medico que lê e faz uma cirurgia e surge um bebê. Na escola via a salvação e empreendi na busca desta competência, leio desde meus 11anos (Rob o Robô), lia e relia por vezes o professor pedia, mais sempre tinha os meus por curiosidade e eles eram sempre de ciência uma paixão que completaria meu sonho de ser marinheiro. Em minha jornada obstáculos apareceram e a marinha ficou para traz, surge o poeta, escrevendo o amor que sente em ser cientista de fato, leio com prazer e alma. Escrevo com a ânsia do viver, minha máxima necessidade, é ter em mãos um teclado, um lápis, uma caneta, um carvão, um prego, uma inspiração. Exercito minha mente, que não se acalma por ser efervescente. Recrio-me ao ler procurando as justificativas para tais assuntos, associo meus conhecimentos aos conhecimentos colhidos, escrevo minhas ideias, qualificando meus pensamentos com as bases da norma culta. Assim sou Hélio Ramos de Oliveira, Biólogo, Politico, Professor, Poeta, Pai, Amigo, Aluno e mais um em busca do conhecimento.

Aplico em minha pratica o cotidiano, ministro minhas aulas, empregando meus saberes com meu exemplo, assim ensino e aprendo, sempre existem muitas possibilidades para aprender cada vez mais. Sinto prazer e necessito dele para estar bem e assim emanar dos meus espirito o exemplo para aqueles que estão diante de mim.

Colhemos a cada dia o respirar, e nele esta intrínseca as marcas que 

deixamos pelo caminho que percorremos.




Hélio Ramos de Oliveira

Faz parte da ação, envolver-se de corpo e mente.

Hélio Ramos de Oliveira

quinta-feira, 12 de setembro de 2013


PARABÉNS AQUILES.

FAZER CIÊNCIA É ACREDITAR QUE TUDO É POSSÍVEL.

SOMOS FEITOS DE SONHOS PARA REALIZAR NOSSAS FANTASIAS.

Hélio Ramos de Oliveira - 2013

concursoar​@lna.br (concursoar@lna.br)Adicionar aos contatos 11/09/2013 
Para: Helio Ramos de Oliveira
Imagem de concursoar@lna.br
Caro Prof. Helio Ramos,

Temos a satisfação de informá-loa que a inscrição de seu aluno
Aquiles Fonseca Garcia, para o "Concurso de Astronomia para Estudantes: Imagem de seu Objeto Astronômico Favorito com o Telescópio SOAR" foi recebida e aceita.

Após o término das inscrições, todos os estudantes inscritos receberão
um certificado de participação.

A proposta vencedora será divulgada até 27 de novembro de 2013 através de e-mail e por telefone para o professor responsável pela proposta. Também será feita a divulgação no site do LNA e da OBA. A composição da Comissão Julgadora já foi publicada na página do concurso
(http://www.lna.br/soar/concurso.html).

Agradecemos sua participação e o apoio que está dando aos seus alunos.
Cordialmente,

Dra. Marília Sartori
Comissão Organizadora

domingo, 8 de setembro de 2013


Minha pratica leitora, acontece com grande êxito na musica e na poesia. Estive presente em um ensaio, do coral da Universidade Mackenzie, onde a pratica leitora e oralidade que caminham juntas, e conseguem transformar os sentidos humanos. Pensando nesse sentido imagino alunos das escolas publicas participando de um coral cantando canções de: Sá & Guarabira “Sobradinho”, Guilherme Arantes “Planeta Água”, Caetano Veloso “Terra” e tantos outros temas.
Lembro-me de um professor “Paulo Emílio Vanzolini (São Paulo, 25 de abril de 1924 — São Paulo, 28 de abril de 2013) foi um zoólogo e compositor brasileiro, autor de famosas canções como "Ronda", "Volta por Cima" e "Na Boca da Noite".
É um dos idealizadores da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e ativo colaborador do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, que com seu trabalho aumentou a coleção de répteis de cerca de 1,2 mil para 230 mil exemplares1 . Paulo Vanzoline. Tive a oportunidade de ser orientado por ele que dizia que a zoologia é como a musica para alegrar seu ser.
Em minhas aulas canto, declamo poemas e peço para que os alunos declamem seus, os poemas ajuda tanta na pratica leitora quanto escritora e desta forma, pratico a desenvoltura visando exercitar o dialogo. Com sorrisos todos ajudam quando erram se propõem a ajudar em uma comunhão de pensamentos.

Pude ver no ensaio do coral, que estou adaptando minha pratica para o ensino de ciência, pois ao estudar o som, esbarro na fala e inúmeras situações que me arremete a musica, ao diálogo e tantos outros sentidos, que necessitam da clareza cientifica, para que sejam consideradas verdadeiras. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013


A NEUROCIÊNCIA E O ENSINO-APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS

A Neurociência e o processo ensino-aprendizagem, mas especificadamente o estudo do cérebro, envolvendo o Ensino de Ciências no Ensino Fundamental, enquanto possibilidade de diálogos e desenvolvimento de uma prática mais reflexiva capaz de contextualizar os conteúdos cerebrais. Para a obtenção dos dados realizaram-se entrevistas, questionários como amostras, que potencializam a capacidade de ver, aprender, reaprender e as possibilidades da construção do conhecimento a respeito do cérebro com recursos diferenciados. A esses questionamentos, reflete sobre as atividades dos professores diante do processo de ensinar a ensinar, aprender a ensinar, segundo a perspectiva da Neurociência, nos conduzindo a novos campos de estudos e do conhecimento pedagógico.
O percurso de pesquisa de teoria e prática determina a reflexão, amadurecimento de ideias, cumplicidade com a aplicação dos instrumentos que facilitam a ação de contextualização do cotidiano. Dessa forma, conclui-se que é possível a construção de uma prática pedagógica estruturada a partir de diálogos entre a Neurociência e o Ensino de Ciências, já que os assuntos trabalhados levam à realidade do cotidiano dos estudantes em sala de aula.

“A mente que se abre para uma nova ideia, jamais voltará a seu tamanho original”.
Albert Einsten
Desta forma, é preciso explorar os conhecimentos neuro-funcional, para que se possa obter êxito na correlação das competências leitora e escritora, no desenvolvimento autoral, que em nosso caminhar ao se fazer ciência na sala de aula, deve ser construído sistematicamente através de estímulos criativos, para que se se crie, as possibilidades e oportunidades onde se propõe a leitura do mundo ao qual estará inserido, escrevendo o que se aprende e ensina.


Pensamentos de: Almeida (1997), Valle e Capovilla (2004); Lent (2002); Zimmer (2004), Barbosa (2005, 2007); Olivier (2006); Restak (2006); Relvas (2005); Morin (2005); Steiner (1992,2000), Vygotsky (2001,2003), Ausubel (2003) e Wallon apud Caixeta ( 2007 ) que nos conduziram, na evolução de seus estudos, a uma forma mais prazerosa de se compreender o processo cerebral.

Fonte:

A NEUROCIÊNCIA E O ENSINO-APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO - ESCOLA NORMAL SUPERIOR PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA - MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NA AMAZÔNIA; Mara Regina Kossoski Felix Rezende – 2008.

DESENVOLVER A PRATICA ESCRITORA A PARTIR DO COTIDIANO

Minha pratica cotidiana

LER PARA ESCREVER

O desafio é?
Leitura no ensino de ciências
Em minhas aulas de ciências na escola “Anecondes Alves Ferreira”, vem sendo a de disseminar a leitura tanto da “Proposta Curricular”, quanto de “Livros didáticos” como consulta, leitura da revista “Ciência Hoje das crianças”, e 21 títulos de ciência aplicada, além das leituras em sites “ciência em casa, e a própria ciência hoje das crianças” e assim procuro cercar de possibilidades para que se inspirem.
1.    A Proposta Curricular, utilizada para que se faça a leitura dos textos antes de começarmos a resolução das situações problemas. Desta forma é possível saber dos conhecimentos que cada um tem sobre o global e assim fazer um debate buscando provocar a busca do conhecimento como um desafio através da leitura.

2.    O livro didático é utilizado em casa como consulta e comparação dos textos encontrados na “Proposta Curricular”.

3.    A revista Ciência Hoje das crianças, é uma fonte de conhecimento cientifico de fácil entendimento e compreensão, nela me permito fazer interpretações de como é feito ciência e da importância de reescrever os temas para que as crianças se apropriem do conhecimento e aplicação deles no cotidiano. Exemplifico com minhas experiências como biólogo pesquisador, atuando em campo, no ZOO de São Paulo, em laboratórios de pesquisa, consultorias, autor de publicações cientifica e como professor. Assim possibilito, que eles façam uma analise do desenvolvimento do individuo e o conhecimento adquirido.

4.    Os títulos científicos foram escolhidos aleatoriamente e colocados em uma caixa, para que eles escolham a leitura e descubram o que significa cada titulo. Exemplo: transgênicos, biodiesel e etanol, biogeografia, ozônio, entre outros... Foi possível reparar, que muitos gostaram do tipo de leitura, por ser um desafio, sentiram-se importantes em ter em mãos, títulos que possuem um grau de dificuldade, além do que sempre foram propostos. Ao final da leitura eles escrevem o que entendeu, formulam perguntas e juntos procuramos responde entendendo os fatos.

O desafio é?
Escrita: Contextualização no ensino de ciências

Propor a escrita é um desafio muito grande, pois para escrevermos é necessário motivação além de inspiração e pensando nesse sentido proponho a meus alunos que eles escrevam poesia, transformando os temas científicos como uma colheita de informações para que se transforme em um poema. Acredito que desta forma a inspiração se torne algo leve.
1.    E para cada texto lido é escrito um poema que será lido na sala. Tenho colhido bons frutos desta forma, em 2012, fizemos um Sarau “poesia é ciência”, na escola cada um escrevia seus poemas e colavam na parede do corredor próximo do laboratório, fiz o mesmo em uma escola da prefeitura de São Paulo.

2.    Contextualizamos em forma de dialogo tornando possível a criação e a orientação dos pensamentos que aparecem de todas as formas compondo um cenário curioso cheio de visões controversas de acordo com as vivencias de cada um dos entes. Fazemos então ciência, com a descrição da palavra “ciência”, que norteia os pensamentos em direção à razão. Devemos provar que estamos certos de nosso pensamento e para tanto buscaremos argumentos para que a verdade seja exposta.

3.    Exprimirem-se com suas potencialidades, demonstrando as habilidades e competência, “leitora e escritora”, agregando ao individuo em formação, a segurança de escrever sua verdade perante aos fatos, vivenciando seu cotidiano e, construindo uma nova forma de intervir fazendo ciência.

O desafio é?
Utilizar tecnologia a favor da educação, aplicando os conhecimentos científicos contemporâneos na sala de aula.
Utilização de “smartphone” em sala de aula.
Com auxílio da “Tecnologia da Informação - T.I“, buscando fazer com que as aulas sejam diferenciadas e mais interessantes, desenvolvemos em sala de aula uma inovação.
Para aqueles que têm disponível um smartphone, é possível responder as atividades da “Proposta Curricular”, organizada em pasta de arquivos, onde o aluno buscara informações através de imagens, vídeos entre outros para complementar sua pesquisa com fontes que valorizem sua pesquisa. Depois da pesquisa pronta é feito uma apresentação onde às colocações de intervenções sejam acrescentadas ao trabalho realizado com auxilio de tecnologia e conhecimento.
Estou no começo deste processo e estou conseguindo um bom resultado.

Hélio Ramos de Oliveira

EE ANECONDES ALVES FERREIRA – 2013.