terça-feira, 1 de outubro de 2013


SISTEMA LACUSTRE

A limnologia (do grego, limne - lago, e logos - estudo) é a ciência que estuda as águas interiores, independentemente de suas origens, estudadas pela hidrografia, mas verificando as dimensões e concentração de sais, em relação aos fluxos de matéria e energia e as suas comunidades bióticas. A origem da limnologia normalmente reporta-se ao final do século XIX, quando François Alphonse Forel iniciou os seus estudos no lago Léman (lago de Genebra, Suíça). Muito embora a limnologia tenha sido originalmente desenvolvida com o objetivo de estudar os ambientes lacustres (lagos), na realidade, os ambientes estudados abrangem todos os tipos de águas interiores: lagos, lagoas, reservatórios, rios, açudes, represas, riachos, brejos, áreas inundáveis, águas subterrâneas, coleções de água temporárias, nascentes e fitotelmos.
A compartimentação das áreas do conhecimento limnológico levou à criação das linhas de pesquisa relacionadas aos estudos das formas (isto é a extensão e profundidade) do ambiente lacustre, aos aspectos abióticos da coluna de água, como as propriedades dinâmicas da disponibilidade de luz, estratificação térmica e química, além das características do sedimento.
Quanto aos aspectos bióticos, às diversas linhas de pesquisa podem ser resumidas em estudos do bacterioplâncton, fitoplâncton, zooplâncton, bentos, nécton, macrófitas aquáticas e perifíton.
Os métodos utilizados nos estudos limnológicos são semelhantes aos métodos utilizados nos estudos oceanográficos, o que faz com que a limnologia seja considerada uma ciência irmã da oceanografia. Em casos em que a massa de água doce suporte uma pescaria, estes estudos fornecem informações importantes para as ciências pesqueiras.
Este projeto foi realizado no C.E.U – E.M.E.F. Alvarenga na prefeitura de São Paulo no ano de 2011, uma iniciativa que partiu dos alunos para que montássemos um aquário na sala de ciências e assim montamos um “sistema lacustre”, sem utilização de bomba ou qualquer outro mecanismo para oxigenação da água, foi totalmente natural pois a sala possuía boa iluminação, foi feito uma base com terra, areia e pedriscos naturais, plantamos “Elodeas”- planta aquática com a finalidade de produzir oxigênio através do processo de fotossíntese, passado uma quarentena colocamos os peixes: 05 paulistinha; 03 espadinhas e 02 caramujos.
Iniciamos os estudos através do controle do fornecimento do alimento para que não acumulasse. Os alunos controlavam a temperatura, a condição de transparência da água e através destes estudos, resolveu-se montar o sistema em uma caixa de plástico, fora da sala de aula, pois a represa Billings, nossa vizinha é um sistema lacustre. Nossos estudos levaram-nos ao entendimento de que é necessário, mostrar as pessoas que moram nesta região, uma replica da Billings, para que elas entendam a sua influencia na saúde deste sistema.
Este é nosso sistema lacustre, uma replica de como funciona a represa Billings, o maior reservatório artificial de água doce para dessedentação humana do planeta.


Hélio Ramos de Oliveira

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