Professor, é o que de melhor uma sociedade justa e
igualitária pode ter, não o trate com desdem.
Professor não deve ser tratado como um governador ou
deputado qualquer.
Professor é digno de seu trabalho, se preparou sem que
houvesse nenhuma propina.
Professor defende os reais interesses da sociedade a
educação com qualidade.
Não somos castrados, não nos rendemos a polititica de
sórdidos e mentirosos, que decretam seus próprios
salários.
Sou professor, como dignidade e respeito, com meu
exemplo de liberdade, ensino com dedicação e não
curvarei minha dignidade com medo.
Inquestionável é a ética por ser dever de todos ao ser
forjado o caráter.
Prof. Helio Ramos de Oliveira
STF exige pagamento de salário a professores grevistas de SP
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Ricardo Lewandowski, determinou nesta quinta-feira, o pagamento dos dias parados aos professores da rede pública estadual de São Paulo, que ficaram três meses em greve e retomaram ao trabalho em junho.
A decisão suspende liminar do ministro Francisco Falcão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), instância inferior do Judiciário, que autorizou o desconto dos dias parados. O presidente do Supremo entendeu que o tema envolve questão constitucional e não poderia ser decidido pelo STJ. Além disso, Lewandowski admitiu que a falta do pagamento pode comprometer a subsistência dos servidores e de seus familiares.
Em nota, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informou que ainda não foi notificada da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal. O órgão ressaltou que em decisões recentes, ministros do próprio STF autorizaram o desconto de dias parados dos professores grevistas.
A Procuradoria-Geral citou decisão anterior, da ministra Carmen Lúcia, que autorizava o corte de ponto dos servidores. O parecer estabelecia “os salários dos dias de paralisação não deverão ser pagos, salvo em caso em que a paralisação tenha sido provocada justamente por atraso de pagamento”.
A presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), Maria Izabel Azevedo Noronha, disse que os educadores receberam a decisão com o sentimento de que a justiça foi feita. “Foram os professores que fizeram a greve, mas houve intransigência do governo em todas as perspectivas. E ainda descontaram os dias parados. Agora, todos nós que fizemos a greve vamos poder repor [as aulas]”, contou.
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