Minha pratica ilícita: “smatphone”
em sala de aula?
Mesmo sendo proibida a utilização
de celular em sala de aula, muitos alunos o utilizam, sem que haja nenhuma
fiscalização austera quanto sua utilização. Aproveitando desta falha iniciei um
ensaio, utilizando com alunos do ensino fundamental II, 8º e 9º ano, TI na sala
de aula, utilizando um instrumento que a maioria dispunha o “smartphone”,
esbocei a proposta de fotografarem as partes do livro e resenhar os
entendimentos, utilizando aplicativos que armazenem imagens, vídeos, som, entre
outros. Que servirão para esclarecimento do entendimento do assunto, para que
seja feito um seminário com a exposição dos trabalhos, que podem ser em grupo
as partes comuns e individuais na explicação.
Inicialmente com ar de
desconfiança aceitaram, o desafio e logo os primeiros resultados quanto ao
interesse foi percebido em alguns alunos, que sacaram de seus smartphones e buscaram
aplicativos que disponibilizassem o livro que eles utilizam em sala mais agora no
formato digital e conseguiram.
Eu, como tutor deste ensaio, pedi
que compartilhassem com todos os aplicativos, e os caminhos para que tivessem
todos com o livro disponibilizado na forma digital, e assim o fizeram e a cada
vez que encontra algum aplicativo, que pode ser utilizado para a formatação do
trabalho em seu smartphone ou em tablets eles compartilham com todos.
Aqueles que não possuem nenhum
dos aparelhos, estão distribuídos em grupos que possuem, fazem seus trabalhos
juntos em sala de aula, ou em tele centro e até em suas casas, assim todos
aprendem como utilizar o smartphone e o tablet, que são de tecnologia mobile.
Em dois dias, alguns resultados
foram aparecendo entre alguns alunos, alguns que haviam perdido o interesse na
aula, por ser explanadas verbalmente e escrita em lousa. Alunos vieram até mim,
com parte do trabalho, já feito em seu smartphone e outros em tablets. O mais
legal, foi ver que as aulas se tornaram um ambiente de descoberta mutua entre
mundos desconhecidos e a ciência aplicada ao conhecimento.
Estamos ainda em processo de
transformação, transformando o vilão em um excelente parceiro da escola, ouvi
de amigos professores, que estão abertos a implementar esta possibilidade em
suas aulas, e esperam que os resultados de meus ensaios, tenham êxito entre
todos, para que possa beneficiar a todos com esta pratica.
Acredito no desenvolvimento pleno
desta pratica que pode ser utilizada além, da escola e servir como beneficio,
facilitador. Ensinando aos alunos as inúmeras possibilidades, que podem criar
com seu aparelho, “smartphone ou tablet”, que em uma situação de emergência, pode
servir para conseguir uma oportunidade de trabalho, além das múltiplas facilidades
de aprender e se comunicar.
Busco sempre atualizar-me em
minha pratica, mostrando que ser contemporâneo, é saber, aprender ao ensinar,
questionar, olhar com o olhar de criança, que vê além do tempo e ser futurista.
Utilizar novas tecnologias, que respeite o meio ambiente de forma sustentável é
dever de todos em beneficio do planeta.
Hélio Ramos de Oliveira