Questiona-me sobre o que?
Questiona-me sobre minha conduta
quando dela não depender da sua responsabilidade, pergunta-me sobre meus atos
quando eles não forem solidários e verdadeiros e por eles conseguir justificar
as ausências das responsabilidades que lhe são atribuídas, é de se esperar as mínimas
condições para que minha conduta seja clara e eficiente, sempre manifestarei
meus sentimentos e me pronunciarei
quanto a meus atos, sejam eles quais forem com minha responsabilidade, sou de
uma classe de pessoas que acredita no que pensa e pensa acreditar que somente
com verdade, remaremos o barco em direção a bonança do livre pensar.
Intelectualizar-se faz parte da
natureza humana não é um dom mais sim um dever para aqueles que sobrevivem do
poder da informação de massas. Estarei sempre diante de avidas mentes, que
buscam aprender para compreender o ambiente em que estão inseridos por isso sou
professor, acredito que todas as ações estão diretamente interligadas que as
falas existem para que em grupo e com verdade possam ser minimizadas e até
mesmo repensadas, com atos e ações que fazem parte de um coletivo pensante.
Intelectualizo-me, quando faço de
meus atos uma replica das varias formas de pensar, sito alguns que passaram por
minha existência e plantaram o que colhi para minha formação e assim manifestar
a fé em meus atos e minhas escolhas. Aceitarei qualquer que seja o
questionamento, pois a partir dele sinto-me autorizado a cobrar a verdade dos
fatos sem nenhuma restrição.
A verdade vem por portas, que por
vezes nem sabemos que existem elas regam as outras verdades para que como em um
jardim floresçam os deveres e os direitos, desabrochando a liberdade.
Aceitarei qualquer critica sobre
o que fiz de fato mais nunca estarei ausente de minhas obrigações por faltar às
condições que necessito por falha ou pequenez de espirito daqueles que deveriam
se obrigar delas para que um todo participe desta mesma verdade e cresça como a
verdade em um jardim de possibilidades e assim faça a mudança do ambiente
escasso de ações coletivas por falta de compromissos em seus deveres que estão
relacionados diretamente com a verdade dos fatos pelo qual me questiona.
Assertivamente mudarei minha
conduta para que não mais tenha nenhuma divida de minhas ações, fracionarei meus
atos e quando em nossa peça diária sua fala faltar, apontarei aos atores desta “A
divina comédia – Dante Alighieri”, as observações que deverão ser feitas em atos
e efeitos.
Nunca temi a morte, mais me
assusto por ela estar tão próxima dos ideais que fazem do homem um ser atuante
em busca da melhor forma do viver, acredito na busca constante do bem estar
para todos e faço de minha verdade meu hálito, mesmo que em meio a brincadeiras
penso como “Arquimédes – Brincar é condição para ser séria”, esta seriedade faz
com que os acordos existam e seja cumprido por todos sem distinção, para que se
escolha uma profissão é preciso ter propriedade, arte e liberdade pois, uma não
difere da outra mais para que todas existam é preciso que os atores desta peça
interajam em coletivos pensantes para que se intelectualizem juntos uma nova
forma de pensar e fazer sem que seja cobrados em suas atitudes sem que tenha sido
oferecido a oportunidade e o ambiente para ensaiar cada um dos atos e só assim
poder-se-á cobrar os efeitos.
Questione, questione-se, indigne-se,
rebele-se, manifeste-se, apure os fatos, intelectualize-se, faça mesmo que erre,
seja você antes de querer ser outro, aproxime-se da verdade observando sua
conduta, auxilie sem privar o outro de sua responsabilidade, sonhe seus sonhos
e conte a muitos e assim os coletivos intelectuais se formarão, seja sempre
feliz em suas escolhas, nunca se esconda atrás do tempo que passou faça dele a
esperança de poder ainda sorrir e presenteá-lo com suas experiências, não
critique o que não conhece, faça parte de um todo fazendo sua parte, “pense
globalmente e atue localmente – John Lennon” e nunca mais nunca renuncie a seus
deveres, pois deles depende muitos que dependem de seu exemplo e podem até
mesmo replicar sua displicência em posicionar-se na vida.
Questione-me sobre meus atos,
sempre saberei o porque de todos.
Pense!
Quantos deles deveriam ser seus e
posicione-se.
Hélio Ramos de Oliveira